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Sábado - 19 de Julho de 2014 às 18:53

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Faltando ainda um mês para a eleição da mesa diretora da Câmara de Cuiabá, o atual presidente, vereador Júlio Pinheiro (PTB), já afirma ter o apoio da maioria dos colegas à sua reeleição. O petebista fala, inclusive, na possibilidade de uma única chapa na disputa.

“Fui conduzido à presidência no ano passado por 14 vereadores, que entendiam que eu já havia feito uma boa gestão. E este número, dos que concordam que eu deva continuar, aumentou de lá para cá. Então, temos quase que unanimidade e vamos trabalhar para termos uma chapa única, para que aqueles que são contra, também participem”, diz.

O interesse em continuar à frente do Parlamento cuiabano, inclusive, fez com que Pinheiro não se mobilizasse para disputar nenhuma vaga ofertada na eleição de outubro.

“Em nenhum momento, nessas eleições que vão acontecer em outubro, meu nome foi citado, porque as coisas que faço, faço com clareza. Sempre disse que gostaria de disputar a presidência da Câmara e assim aconteceu. Sou candidato”.

Nos bastidores, a informação é que Pinheiro já conta com o apoio de 18 parlamentares. A intenção dele, entretanto, é garantir o respaldo de todos. Para isso, o petebista tem feito “campanha” ressaltando sua gestão entre 2011 e 2012.

“A única gestão nos últimos 10 anos que foi aprovada por unanimidade por duas vezes no Tribunal de Contas. A única gestão que, na história de Cuiabá, devolveu R$ 5 milhões ao Executivo”, comemora.

Apesar do empenho, Pinheiro deve enfrentar dificuldades para conseguir a tão sonhada unanimidade devido a, pelo menos, um vereador. Primeiro vice-presidente da Casa, Onofre Júnior (PSB) já estaria se articulando para também concorrer à presidência.

O socialista, aliás, vem manifestando interesse em assumir o comando do Legislativo desde o ano passado, quando o ex-vereador João Emanuel (PSD) foi substituído por Pinheiro após renunciar à presidência e, posteriormente, ser cassado sob a acusação de quebra de decoro parlamentar.

Na época, Pinheiro disputou a eleição à Mesa apenas contra o vereador Chico 2000 (PR), que contou somente com o próprio voto no pleito.

Tempos mais tarde, no entanto, Onofre ingressou com um mandado de segurança no qual reivindicava o cargo que havia sido deixado por João Emanuel. O argumento era o de que ele, como vice-presidente, deveria ocupar a vaga em aberto automaticamente, sem a necessidade de uma “eleição suplementar”.

O imbróglio que a situação causou até motivou a revisão do Regimento Interno da Casa. Entre as alterações discutidas estiveram a regulamentação da eleição suplementar em casos semelhantes a este e a possibilidade de que o presidente eleito para um mandato tampão seja reeleito no pleito ordinário seguinte. 





Fonte: Do DC

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