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Nacional
Quarta - 23 de Julho de 2014 às 23:17

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Uma gráfica clandestina para a fabricação de notas falsas foi descoberta pela polícia no dia 30 de maio, em Praia Grande, na Baixada Santista, e cinco pessoas acabaram presas. De acordo com depoimentos, o objetivo, a princípio, seria a falsificação de notas de R$ 20 e R$ 100, mas como o resultado não foi satisfatório, os criminosos decidiram iniciar a produção de notas de US$ 100 para circulação durante a Copa do Mundo.

As atividades haviam começado poucos dias antes da operação policial. Quatro dos bandidos foram presos em flagrante. Ao todo, o Ministério Público Federal em Santos (MPF-SP) denunciou cinco pessoas por falsificação e fabricação de notas de dinheiro.

Segundo as investigações, a quadrilha era comandada por Douglas Francisco Vanderlei, que está foragido. Ele alugou o local, recrutou os funcionários e providenciou o maquinário e o papel utilizados para a confecção das notas. O corte do papel era de responsabilidade de Carlos da Silva Carneiro, José Adão Lima da Silva e Márcio Pereira Pio. Já Renato Coutinho Dominiqueli cuidava do tratamento das imagens em computador.

O procurador da República Thiago Lacerda Nobre, autor da denúncia, disse tratar-se de uma “verdadeira fábrica de dinheiro”. Além da falsificação de papel-moeda, ele atribui ao grupo os delitos de posse de equipamentos para essa finalidade e associação criminosa.

Renato Coutinho Dominiqueli poderá também ser processado por porte ilegal de arma de fogo. Os policiais encontraram uma pistola na casa do denunciado, mas como o fato não está relacionado a crimes federais, cópia do material foi remetida ao Ministério Público Estadual para que seja apurado.





Fonte: Terra

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