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Cidades/Geral
Quinta - 24 de Julho de 2014 às 07:16

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O ex-secretário Eder Moraes (PMDB) recusou proposta do Ministério Público Federal (MPF) para ser delator de suposto esquema de desvio público e crimes contra o sistema financeiro. A afirmação foi feita pelo advogado dele, Paulo Lessa. Na quinta-feira (23), após 64 dias preso no Complexo Penitenciário da Papuda, o ex-secretário voltou a Cuiabá. Ele participa, até a próxima semana, de audiências no processo em que é réu pelo crime de lavagem de dinheiro. Abatido, com barba por fazer e mais magro, ele desembarcou, algemado, na pista do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, escoltado por agentes da Polícia Federal.

Questionado sobre a possibilidade de delação premiada, o advogado garante que Éder não aceitou fazer, por motivos que ele ainda desconhece, pois não teve contato com o seu cliente.

Preso no Complexo Penitenciário da Papuda em Brasília desde o dia 20 de maio, Eder chegou no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande no final da tarde desta quarta-feira (23). Ele desembarcou do avião da Polícia Federal algemado e e sob escolta de agentes da PF. Ele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e logo após para a Polinter, local onde passará a noite.

Assim como o governador Silval Barbosa (PMDB), conseguiu ser dispensado de depor a favor de Eder, Lessa acredita que o senador Blairo Maggi não será ouvido na condição de testemunha de defesa.

“Eles estão na mesma situação ambos são investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Pode ser que em relação a ele também não vai haver depoimento. Se foi dispensado um, então possivelmente também vai ser dispensado o outro”, afirmou.





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