Em MT, pedestres reclamam da falta de segurança para atravessar rodovia Concessionária informou que passarelas devem ser construídas. Moradores precisam atravessar a pista para ir à escola e ao trabalho.
Os moradores do Bairro Capão em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, reclamam da falta de segurança para atravessar a Rodovia dos Imigrantes, que diariamente recebe um fluxo intenso de caminhões e carretas na região de travessia urbana. Os pedestres reivindicam a instalação de quebra-molas ou a construção de uma passarela para a circulação de pedestres. A concessionária Rota do Oeste, responsável por aquele trecho da rodovia, informou que está em estudo a implantação de passarelas para atender os moradores da região.
A travessia da Rodovia dos Imigrantes é necessária para muitos moradores que precisam ir para a escola ou trabalho em Várzea Grande e Cuiabá. O comerciante Milton Ferreira disse que os moradores precisam estar atentos no trecho que tem um fluxo muito grande de veículos pesados. "Todo mundo trabalha pra lá e você vê a dificuldade de atravessar aqui nesse trevo”, reclamou.
No local não há sinalização ou faixa de pedestre, mas apenas um quebra-molas. Os moradores reclamam que havia mais quebra-molas nos dois sentidos antes do trecho em que há acesso aos bairros, mas que depois que houve uma obra de recapeamento, eles foram destruídos. “Se tivesse mais um quebra-molas acima e esse, embaixo, não aconteceria o que acontece todos os dias”, disse o morador Ralph Forte, sobre o risco que os pedestres correm.
A Rodovia dos Imigrantes foi federalizada este ano. Ela é a sobreposição de três rodovias federais: BR-070, BR-364 e BR-163, que foi concedida à iniciativa privada em abril deste ano. A empresa Rota do Oeste, que assumiu a concessão da rodovia BR-163, informou por meio da assessoria que a segurança e a fluidez nos 28 quilômetros da Rodovia dos Imigrantes já estão incluídas no projeto. Segundo a empresa, está prevista a construção de duas passarelas nas proximidades dos bairros São Matheus e Jardim Eldorado, além da terceira faixa em alguns pontos. O projeto ainda depende de uma aprovação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e, por este motivo, ainda não há um prazo para o início das obras.
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