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Policia MT
Sábado - 26 de Julho de 2014 às 15:32

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Em 12 de junho, três adolescentes israelenses que estavam na Cisjordânia foram mortos. O premier Binyamin Netanyahu acusou o grupo palestino Hamas de os terem sequestrado e matado. O grupo negou as acusações.

Nas operações de busca pelos jovens, soldados israelenses mataram cinco palestinos e detiveram membros do Hamas. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, exigiu explicações de Netanyahu.

Em 30 de junho, os corpos dos três jovens foram encontrados no sul da Cisjordânia. Autoridades israelenses atribuíram as mortes ao Hamas. No mesmo dia, pelo menos 14 foguetes e morteiros foram lançados contra o sul de Israel a partir de Gaza.

Dois dias após a localização dos corpos dos três jovens israelenses, um adolescente palestino foi sequestrado e queimado em Jerusalém em uma aparente retaliação pelo assassinato dos israelenses. Revolta palestina.

Netanyahu usou a situação na Faixa de Gaza para defender sua política na Cisjordânia. Disse que o Oriente Médio está cercado pelo extremismo islâmico, referindo-se à ofensiva do Estado Islâmico (EI) no Iraque, e argumentou que Israel precisa se defender.

No dia 7, Israel realizou dezenas de ataques aéreos a Gaza em resposta a um bombardeio com foguetes lançados da região. Pelo menos 17 palestinos morreram. Os ataques marcaram o início do confronto.

No dia 10, o Conselho de Segurança das Nações Unidas fez reunião de emergência sobre a crise. Na quinta-feira, Israel invadiu Gaza por terra pedindo aos habitantes que deixassem as casas. Muitos fugiram. (trecho extraído de matéria assinada por Léo Gerchman no jornal Zero Hora, de Porto Alegre)





Fonte: Do DC

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