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Sábado - 26 de Julho de 2014 às 15:54

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Ex-senadora Serys Slhessarenko, que tem candidatura rejeitada dentro do próprio PTB
Ex-senadora Serys Slhessarenko, que tem candidatura rejeitada dentro do próprio PTB

A falta de capital financeiro e de representatividade dentro do grupo oposicionista são os principais fatores para que a ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB) não seja a substituta do senador Jaime Campos (DEM), no grupo comandado pelo candidato a governador Pedro Taques (PDT).

A opinião é do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot, um dos líderes do PTB em Mato Grosso.

“Apesar da Serys ter um capital político interessante, acho que ela não pode ser indicada nesse processo. O Chico Galindo apresentou o nome dela e o grupo nem discutiu. Pode até ser falta de representatividade dentro do grupo, mas acho que o que mais pesa é a questão financeira”, afirmou o petebista ao MidiaNews.

A ex-senadora começou a ter o nome ventilado assim que Jaime desistiu da candidatura à reeleição. No entanto, assim como da primeira vez, Serys tem outros concorrentes de peso no PSB, PSDB e DEM.

“Considero essa questão da Serys superada. Mesmo com a indicação do nome, o núcleo dos principais partidos da aliança com Taques, lá atrás, já tinha decidido que não seria ela, e não vai ser agora que vão retroagir. Galindo fez o papel partidário dele, mas acredito que ela não preenche as condições para ser escolhida”, disse Pagot. "O Chico Galindo apresentou o nome dela e o grupo nem discutiu. Pode até ser falta de representatividade dentro do grupo, mas acho que o que mais pesa é a questão financeira"

O petebista acredita que a nova composição da disputa ao Senado deva atender, ao menos, três partidos do grupo de 13 que compõem a coligação de Taques.

“A composição tem que envolver o PSB, PSDB e o DEM. E, se puder, contemplar outras regiões do Estado na composição, para maximizar não só o candidato ao Senado como os suplentes para que as regiões possam se sentir representadas”, afirmou.

Pagot também teve o nome cotado para substituir Jaime. No entanto, assim que a conversa chegou ao seu conhecimento, foi, imediatamente, descartada.

“Quando olharam para o meu lado, eu disse que não, mandei esquecer, não deixei nem levantar a hipótese. Com o Eraí Maggi foi a mesma coisa, ele não topou”, disse.

Segunda chance

Ao contrário de Pagot, o secretário-geral do PTB, Marcos Mendonça, o "Marquinho", acredita que Serys tem, agora, uma segunda oportunidade para ser candidata ao Senado pela oposição. Segundo ele, o PTB está “lutando” pelo espaço.

“Na época da convenção, deixamos a ata aberta porque não tinha espaço. Hoje estamos brigando, sim, por esse espaço. Mas, agora, é outro momento. Eles ainda estão conversando, os nomes foram apresentados, mas não sei o desfecho disso, porque tudo está parado”, explicou.

Marquinho acredita que o fato de Serys não ter sido escolhida, anteriormente, foi devido a um “momento desfavorável”.

“Ela vinha trabalhando em cima desse projeto, estava com muita vontade e aí teve essa frustração pela falta de vaga. O momento não era propício para ela, pela situação de ter apenas uma vaga e um grande concorrente. Mas, agora, surgiu essa oportunidade e vamos ver o que o grupo irá decidir”, disse.

Para ele, a candidatura de Serys ao Senado somente será viável se contar com o apoio de todo o grupo, já que, segundo ele, o PTB não tem aporte financeiro para trabalhar sozinho.

“Se o PTB tivesse dinheiro, nós não precisaríamos procurar parceiros. Tudo, hoje, precisa de parceria. Acredito que o PTB está fazendo o seu papel, procurando colocar um nome do partido à disposição do Taques e junto com os demais partidos. Agora, eles que vão sentar e decidir”, completou.





Fonte: Mídia News

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