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Terça - 29 de Julho de 2014 às 12:35

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O partido Democratas (DEM) abriu mão de indicar o substituto do senador Jayme Campos na coligação “Coragem e Atitude para Mudar”, encabeçada pelo senador Pedro Taques (PDT).

O anúncio foi feito na tarde de ontem (28) pelo presidente do diretório regional da legenda, deputado federal Júlio Campos. De acordo com ele, nenhum correligionário se mostrou interessado em disputar o cargo de senador neste ano.

Os mais cotados pela legenda eram o ex-senador Gilberto Goellner e o ex-prefeito de Alto Garças, Ronald Trentini. O nome deles também chegou a ser defendido pelo Partido Progressista (PP). Ambos, entretanto, não aceitaram a indicação alegando que não seria viável iniciar um projeto político a esta altura da campanha.

“Acatamos a decisão do senador Jayme Campos e, não havendo nenhum interessado, não queremos atrapalhar nenhuma nova composição política. O Democratas abre mão por completo de qualquer indicação na majoritária”, disse Júlio Campos.

A única reivindicação da legenda agora é a garantia de espaço para o presidenciável Aécio Neves (PSDB) no palanque do candidato pedetista ao governo do Estado. Diante disso, o DEM defende que a indicação à vaga de senador parta do PSDB.

“Vamos torcer para que a indicação seja de alguém do PSDB, que é nosso parceiro lá em Brasília, para que o nosso presidenciável Aécio Neves tenha um candidato majoritário nesta coligação. Queremos um espaço no palanque estadual para nosso candidato a presidente da República”, acrescentou o presidente do Democratas.

Dentro do quadro do PSDB, o nome mais forte era o do deputado federal Nilson Leitão. Durante este final de semana, no entanto, também surgiram especulações quanto à indicação do vice-prefeito de Rondonópolis, Rogério Salles, ou do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz.

Em entrevista ao Diário neste domingo (27), Leitão também não se mostrou interessado pela vaga de candidato ao Senado. Na ocasião ele avaliou a mudança de plano (ele se registrou junto à Justiça Eleitoral como candidato à reeleição) como um risco desnecessário.

“Se a minha candidatura fosse decisiva para eleger o Aécio e para eleger o Pedro, eu até aceitaria, mas não acho que isso seja imprescindível. Não é o fato de eu colocar meu nome para o Senado que vai dar a vitória ao Pedro ou ao Aécio. Acho que o processo é inverso, é um risco desnecessário. Eu me preparei para me reeleger deputado federal e trabalhei para isso”, disse.

DESGASTE - Apesar de todo o desgaste que levou Jayme Campos a recuar de sua candidatura à reeleição, o DEM deve permanecer apoiando o projeto de Taques no pleito deste ano. De acordo com Júlio Campos, o partido vai se focar na campanha proporcional.

“O partido vai continuar onde está. Temos a chapa de deputados estaduais e federais e vamos continuar participando da coligação”.

Taques, por sua vez, acredita que a renúncia de Jayme não atingiu negativamente sua candidatura. “Tenho a confiança na palavra do senador Jayme e do deputado Júlio de que o DEM permanece conosco. Independente do candidato ao Senado, nossa campanha já está na rua e já atingiu 78 municípios do Estado”, disse. 





Fonte: Do DC

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