Governo do Estado define regras para minimizar riscos de estomatite vesicular
O Governo de Mato Grosso definiu regras em uma tentativa de diminuir os riscos de estomatite vesicular em animais no Estado. No Brasil foram confirmados 54 casos, até o início desta semana, dos quais 36 são em Mato Grosso. A portaria que define as regras é assinada em conjunto pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf-MT) e pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT).
Todos os 36 casos de estomatite vesicular em Mato Grosso foram constatados em seis propriedades em Castanheira, contudo o Indea-MT interditou mais cerca de 200 propriedades para evitar a análise e evitar a proliferação da doença que é viral.
Conforme a Portaria Conjunta Sedraf/Indea nº 004/2014, publicada no Diário Oficial do Estado, entre as regras estão desde a proibição do transporte de animais dentro e fora do Estado, emissão de documentos, proibição da aglomeração de animais em município atingido, entre outras.
A participação em eventos, como prova de laço, leilões e torneios leiteiros, por exemplo, também está proibida, segundo o artigo 14 da portaria.
A portaria conjunta considera como área de maior risco a composta pelas cidades de Juína, Aripuanã e Juruena.
A suspeita da estomatite vesicular em Mato Grosso surgiu no dia 20 de junho e teve sua confirmação divulgada no dia 21 de julho pelo Indea-MT. O primeiro caso registrado da doença no Estado foi em um muar, seguido de um bovino, que estava na mesma propriedade, logo em seguida.
Nos dias 28 e 29 de julho cerca de 300 produtores rurais chegaram a bloquear por 48 horas a MT-170, entre Castanheira e Juína, exigindo explicações e respostas quanto às interdições e a real situação da doença no Estado.
A doença em Castanheira atingiu bovinos, muares, eqüinos e até suínos, segundo relatos ao Agro Olhar.
Confira aqui a Portaria Conjunta Sedraf/Indea nº 004/2014.
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