Saída de Salles motiva Sachetti
A vaga aberta com a saída de Rogério Salles (PSDB) é o principal motivo que levou o ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PSB), a repensar a possibilidade de concorrer a uma vaga na Câmara Federal.
O socialista deve bater o martelo sobre a candidatura até a próxima quarta-feira (06). No entanto, dentro do grupo de oposição a participação de Adilton no pleito já é dada como certa.
O ex-prefeito afirma que antes de tomar a decisão vai consultar a família e sua base eleitoral. Destaca que outro fator importante para a decisão é a questão financeira. Ele vai buscar os recursos necessários para ser um candidato competitivo.
Afirma que quer buscar junto à base montada por Rogério Salles a consolidação de sua candidatura, tendo em vista que essas pessoas ficaram “órfãs” de um candidato a deputado federal depois que o tucano assumiu a condição de candidato ao Senador pela coligação.
Lembra que a região Sul ainda carece de nomes fortes para a disputa a uma vaga na Câmara, tendo em vista que o deputado Wellington Fagundes (PR) é candidato ao Senado.
Segundo ele, o único nome forte em Rondonópolis e região é o deputado J. Barreto (PR). “O [Carlos] Bezerra (PMDB) também leva uns votos na cidade de pessoas que já estão acostumadas a votar nele. Mas, faz tempo que ele saiu de lá”, diz.
Sachetti diz que tem consciência de que entra atrasado no pleito e com desvantagens, uma vez que a campanha se iniciou há quase 30 dias. Entretanto, afirma que sua ideia é de se tornar competitivo e de ficar pelo menos na primeira suplência pela coligação.
MAGGI – Uma das pessoas com quem Adilton deve conversar é o senador Blairo Maggi (PR), com quem tem uma forte ligação. Conta que esteve com o republicano há duas semanas. Mas, que na oportunidade não conversaram sobre candidatura.
No entanto, deve buscar uma opinião do senador, a quem considera como irmão. Afirma ainda que sabe que se for candidato não terá Maggi como um cabo eleitoral por questões partidárias, já que o republicano defende outro grupo. “Se não receber o voto dele eu vou entender, precisamos respeitar as nossas instituições”, afirma referindo-se a fidelidade partidária.
Ainda que não tenha o apoio de Maggi, Adilton terá como cabo eleitoral o prefeito da cidade Percival Muniz (PPS). Segundo ele, o chefe do Executivo tem sido um dos entusiastas de seu projeto de entrar na disputa.
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