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Sábado - 02 de Agosto de 2014 às 08:42

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A Corregedoria Regional Eleitoral irá investigar a coligação Amor à Nossa Gente, encabeçada pelo candidato ao governo ex-vereador por Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), por suposta captação ilícita de recursos. A decisão é da juíza Ana Cristina Silva Mendes, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), e acolhe um pedido feito pela coligação Coragem e Atitude Pra Mudar, cujo candidato é o senador Pedro Taques (PDT) ao Executivo estadual. 


A representação é relativa a uma das primeiras visitas feitas por Lúdio Cabral em sua campanha eleitoral rumo ao Paiaguás. Ele esteve reunido com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sisma-MT), na sede da entidade.

No entendimento do advogado da coligação do pedetista, Paulo Taques, o sindicato é uma instituição proibida de fazer doação de dinheiro e de bem estimável em dinheiro para candidatos, conforme a legislação eleitoral. Como o petista teria usado do espaço da entidade para falar de suas propostas, teria cometido um ato ilegal.

Os documentos usados como prova para a acusação foram reportagens da assessoria de imprensa do ex-vereador no sentido de dar publicidade à visita feita à categoria, além de fotos tiradas durante o encontro e postadas na página oficial de Lúdio na rede social Facebook.

A decisão da Justiça Eleitoral desta terça acatou a solicitação, mas remeteu o caso para ser analisado pela Corregedoria. “A juíza mandou para lá porque entende que o caso é grave e pode resultar na cassação do registro de candidatura”, sustenta Paulo Taques.

Na decisão desta sexta, a magistrada não especificou qual prazo será dado para a investigação e apreciação do caso por parte da corregedora eleitoral, desembargadora Maria Helena Póvoas.

O advogado da coligação Amor à Nossa Gente, José do Patrocínio, classificou como “absurda” a representação é feita pelo grupo de Taques. Isso porque esta seria a quarta vez que a oposição ingressa este pedido de investigação na Justiça Eleitoral.

Segundo Patrocínio, nas ocasiões anteriores, o entendimento dos magistrados foi pelo arquivamento do caso. “Não há nenhum tipo de irregularidade porque o convite para a visita foi extensivo a todos os candidatos. Foi quem quis. Além disso, não há proibição de fazer visita a nenhuma entidade de classe”, argumentou.

O advogado também afirma que o candidato Pedro Taques realiza visitas a sindicatos, unidades de saúde e, inclusive, a Prefeitura de Cuiabá, onde já esteve para acompanhar o candidato a deputado federal da coligação, ex-secretário de Governo Fábio Garcia (PSB).

“Se a lei vale para nós, vale para eles também. Ninguém está acima da lei. Vivemos em um estado democrático”, completou. 





Fonte: Do DC

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