TRE nega impugnação da coligação de Taques

O Ministério Público Eleitoral (MPE) não apontou objeções. As únicas contestações contra o pedetista foram realizadas pelas coligações de Lúdio e Riva, alegando irregularidades na ata de convenção.

Os pedidos de impugnação questionavam o chamado Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) apresentados pela coligação de Taques. Entre as irregularidades apontadas está a ausência da anexação da ata original da convenção do PDT à documentação obrigatória.

Além disso, alegam a existência de assinaturas sobrepostas ou rasuradas, assinaturas de pessoas não filiadas ao partido, assinaturas de pessoas com a filiação cancelada e assinaturas de pessoas filiadas em outros partidos políticos.

Mas por unanimidade, o voto do relator Agamenon Alcântara, resultou no arquivamento das representações e confirmou a candidatura do pedetista.

“Acordam os membros do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, por maioria, em julgar extintas as impugnações propostas pelas coligações Viva Mato Grosso e Amor a Nossa Gente no que tange a matéria "interna corporis" e, por unanimidade, julgar improcedentes as impugnações apresentadas. Acordam, ainda, por unanimidade, em declarar a coligação Coragem e Atitude pra mudar habilitada para participar do pleito eleitoral”, aponta trecho documento.

Porém o advogado José do Patrocínio, representante do candidato Lúdio, afirmou que irá recorrer da decisão, pois segundo ele houve fraude nas atas e existem provas.

O advogado da coligação de Riva, José Antônio Rosa, também confirmou que entrará com um recurso de imediato, pois defende a mesma idéia , de que houve fraude na ata. “Teve gente que assinou que não era filiada do partido”, ressaltou.