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Saúde
Terça - 02 de Outubro de 2012 às 23:21

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Cerca de 40% das mulheres desenvolvem fibroses em algum nível entre 30 e 50 anos de idade
Cerca de 40% das mulheres desenvolvem fibroses em algum nível entre 30 e 50 anos de idade

Apesar dos avanços da medicina na prevenção, diagnóstico e tratamentos, muitos pacientes precisam lidar com recomendações de opções radicais, a fim de evitar problemas maiores no futuro. Um dos mais comuns para as mulheres é o dilema se irão ou não submeter-se a histerectomia, que se trata da remoção dos órgãos do sistema reprodutor feminino, útero e ovários.

Segundo matéria publicada no jornal Daily Mail, a recomendação é comum para o tratamento de miomas no útero, aparecimento de fibroses na região, o que pode levar a dores, períodos menstruais intensos, distensão abdominal, entre outros problemas. Mas uma técnica bem conhecida dos médicos, a miomectomia, pode ser a solução, pois se trata da retirada apenas das partes fibrosas, mantendo o órgão intacto.
 
Cerca de 40% das mulheres desenvolvem fibroses em algum nível entre 30 e 50 anos de idade. As causas para o aparecimento ainda não são claras e podem estar ligadas à ação dos hormônios femininos durante o período reprodutivo, já que com a menopausa, as fibroses tendem a reduzir ou até mesmo desaparecer. Ainda há causas genéticas e se a mãe sofre do problema, é provável que as filhas também irão sofrer.
 
Mas, em metade das mulheres, os miomas não causam dores nem complicações. "Outras podem experimentar pressão na região pélvica, constipação e vontade de urinar com frequência, até mesmo incontinência", disse Isaac Manyonda, ginecologista e obstetra  inglês ao jornal Daily Mail.
 
"Se uma mulher chega aos 45 anos e já tem filhos ou não tem, mas não sonha em engravidar, a histerectomia pode ser apropriada, se ela quiser, pois é a maneira mais eficiente de combater os miomas. Mas se ainda há o sonho de ter uma família ou apenas o desejo de preservar o útero, então a miomectomia pode ser a solução", concluiu o médico. A operação pode ser feita de três maneiras: pelo umbigo, canal vaginal ou ainda pelo abdômen, como uma cesariana.





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