Liberação da Rússia para frigoríficos fortalecerá mercado, diz Sindifrigo-MT País habilitou cinco plantas brasileiras a exportar carne. Indústria em Mato Grosso recebeu autorização para carne bovina.
Subiu o número de indústrias frigoríficas de Mato Grosso habilitadas a exportar para a Rússia e seus parceiros da União Aduaneira (que tem ainda o Cazaquistão e Bielorrussia). A última a entrar na lista foi a Agra Agroindustrial, com sede em Rondonópolis, município a 218 quilômetros de Cuiabá. A inclusão, feita ainda na semana passada pelo serviço veterinário russo, foi anunciada nesta segunda (04) pelo Ministério da Agricultura brasileiro.
O país compõe o ranking dos principais compradores da carne mato-grossense, ao lado da Venezuela, China e Oriente Médio. De janeiro a junho comprou 28,93 mil toneladas em equivalente carcaça, movimentando US$ 91,84 milhões.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindfrigo), Luis Antônio Freitas, a nova habilitação estimula a competição pelos mercados da carne. O país já ocupou a liderança no ranking dos importadores da proteína animal neste estado brasileiro.
"Quanto mais opções para a exportação melhor será para a cadeia produtiva. Não apenas para a indústria, mas também para o produtor. Este é um mercado de grande potencial e grande importador que muito interessa para nós", disse ao G1.
Além de Mato Grosso, receberam aval do mercado russo para a carne bovina outras plantas instaladas em Minas Gerais (Mataboi), São Paulo (Frigoestrela), Goiás (Marfrig). Para a carne suína, o serviço russo autorizou a Cotrijui, do Rio Grande do Sul.
De acordo com o Ministério da Agricultura, no último ano o país embarcou 303 mil toneladas de carne bovina para a Rússia, movimentando US$ 1,2 bilhão.
Já para a carne suína foram remetidas 134 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 412 milhões.
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