Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Terça - 05 de Agosto de 2014 às 09:35

    Imprimir


No primeiro semestre de 2014, 229 autores de crimes ambientais foram conduzidos à Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), sendo 39 presos em flagrante. Deles, 79 pessoas foram indiciadas em inquérito policiais e 150 responderam termo circunstanciado de ocorrências (TCO) pela prática de algum delito contra o meio ambiente.

Dentre os principais crimes cometidos estão desmatamento, furto, extração e comércio ilegal de madeiras, pesca irregular, em especial no período da piracema, caça a animais silvestres, maus tratos de animais domésticos, rinha de galo e poluição nas mais diferentes formas.

A Dema também apreendeu 1.195 metros cúbicos de madeira extraídas da floresta amazônica, 1.976 quilos de pescado ilegal, 134,162 m³ de carvão, 18,55 quilos de iscas vivas, além de 242 animais em situação de maus tratos ou criados em cativeiros.

O delegado adjunto da Dema, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, disse que na Amazônia o foco sempre é o desmatamento, em razão do furto de madeiras ser recorrente o ano inteiro. De acordo com Bruzulato, quando se chega a uma clareira o que se encontra são pessoas contratadas para fazer o corte e o transporte da madeira, assim como ocorreu na operação “Simbiose”, deflagrada em dezembro de 2013, para combater a extração ilegal de madeira na fazenda Ouro Verde, que desde o ano de 2012, acumula denúncias da derrubada ilegal de árvores. Na ocasião, a Polícia Civil, em conjunto com o Ibama, apreendeu 500 m³ de madeira, quatro caminhões, um trator e prendeu duas pessoas em flagrante.

Também há reclamação por invasão de áreas de preservação permanente (APP), em Cuiabá. “Em Cuiabá existe muita área de preservação permanente e com a expansão imobiliária os empreendimentos não estão respeitados e cometem crimes danificando essas áreas”, informou.

Uma vez confirmada a invasão da APP, por meio de laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) ou pelo corpo de técnicos da Sema, o responsável pelo empreendimento é responsabilizado criminalmente e administrativamente com aplicações de multas pela Sema e até embargo da obra.

As queimadas urbanas, que também provocam poluição do ar, podem resultar em prisão de um a quatro anos para o autor, que muitas vezes pelo ato de colocar fogo no lixo doméstico acaba devastando grandes áreas verdes na cidade, ou na zona rural quando o agricultor põe fogo para melhorar a pastagem da terra e acaba atingindo grande extensão da vegetação e animais. (Com assessoria)





Fonte: RD News

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/400125/visualizar/