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Policia MT
Terça - 05 de Agosto de 2014 às 12:59

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A Polícia descobriu que o detento de 24 anos de idade, morto por asfixia dentro do setor de triagem da Penitenciária Central do Estado, usava nome falso. Consulta feita pelos papiloscopistas do Instituto de Medicina Legal descobriu que o Cleberton Rodrigues Araújo apresentando por familiares é falso. A impressão digital não confirmou ser da pessoa citada. Diante da situação, o corpo não foi liberado para o sepultamento.

Segundo técnicos em necropsia, o nome fornecido veio da carteira de identidade trazida pelos agentes penitenciários e que estava na ficha criminal do rapaz. Com esse nome, o jovem foi preso várias vezes.

“Será feita a coleta das impressões digitais para fazer a comparação eletrônica. Se essa pessoa tiver confeccionado documentos em Mato Grosso, o nome verdadeiro irá aparecer”, explicou um técnico.

O detento morreu dois dias após ser transferido de uma cela do Raio 2 do presídio. O jovem teve um pano enfiado na garganta. Para garantir a execução, os detentos colocaram uma sacola plástica para evitar que conseguisse respirar.

O corpo foi localizado no final da tarde do sábado, já em estado de rigidez cadavérica indicando que ele teria sido assassinado no início da manhã.

Para policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa que atenderam a ocorrência, o crime seria um acerto de contas entre os detentos. Ele teria sido transferido após ser ameaçado de morte na cela que estava preso.

Um das hipóteses levantadas pelos policiais é que o jovem tenha se envolvido com algum preso ou mesmo suspeito de dedurar os detentos, considerado uma falta “grave”, conforme a chamada “lei dos presídios”.

Policiais da DHPP acreditam que dificilmente descobrirão quem foram os autores do crime, uma vez que a chamada “lei do silêncio” impera entre os detentos.





Fonte: Do DC

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