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Carros & Motos
Terça - 02 de Outubro de 2012 às 17:59

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Toyota e Chrysler impulsionaram as vendas de carros nos Estados Unidos no mês de setembro, enquanto que a Ford registrou queda, informaram nesta terça-feira os fabricantes. No panorama geral, os fabricantes destacaram o avanço dos modelos compactos, em um contexto no qual os consumidores buscam economizar combustível. A empresa norte-americana Chrysler, filial da italiana Fiat, anunciou que suas vendas nos Estados Unidos foram elevadas em 12% em setembro, com um total de 142.041 unidades. "O mês passado marcou o 30º mês consecutivo de alta interanual nas vendas e o melhor mês de setembro em cinco anos", informou o diretor de vendas da Chrysler, Reid Bigland, em um comunicado. "Com nossa linha de produtos, as taxas de juros em mínimos históricos e uma economia estável, continuamos otimistas quanto à saúde do setor automotivo norte-americano e quanto à posição que ali teremos", disse. O resultado é melhor que o previsto pelo site especializado Edmunds.com, que previa um total de 138.030 unidades. Já as vendas da japonesa Toyota subiram 41,5%, para 171.910 unidades, acima das previsões (160.560 unidades). A produção da número um do mundo esteve fortemente perturbada no mesmo período do ano passado pelo terremoto do Japão, que afetou a rede de abastecimento. As vendas da Ford retrocederam em 0,1% em setembro, para 174.976 carros. O portal Edmunds.com prevê que o ritmo das vendas de autos nos Estados Unidos caiam em setembro a 14,41 milhões, contra 14,52 milhões de agosto, em projeção anual, de acordo com dados sazonais. O principal fabricante norte-americano, General Motors (GM), anunciou que suas vendas subiram 1,5% no mês passado, para 210.245 unidades, levemente abaixo das previsões da Edmunds.com. As vendas da GM foram impulsionadas pelos modelos compactos, que registraram um avanço dos 97%, enquanto que os 4x4, as caminhonetes e os veículos pesados recuaram 20%. As vendas de carros têm subido pouco a pouco nos Estados Unidos, apesar de que este ano a recuperação registrou um ritmo de avanço mais estável com relação à forte queda registrada a partir da crise financeira em 2008 e os problemas de provisionamento após o terremoto e posterior tsunami no Japão no ano passado. "Os resultados deste mês mostram mais evidências de que os compradores de carros percebem os sinais adequados para voltar ao mercado", disse Jessica Caldwell, analista da Edmunds.com.




Fonte: AFP

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