Eletricidade residencial acelera inflação no início de agosto
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou alta de 0,16% na primeira prévia de agosto, taxa acima da registrada no fechamento de julho (0,10%). A apuração, feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que quatro dos oito grupos pesquisados indicaram avanço de preços em ritmo acima do verificado no encerramento de julho. Entre eles está o item alimentação (de -0,25% para 0,02%).
Em comunicação, o índice passou de - 0,3% para alta de 0,07% por causa, principalmente, do reajuste sobre os pacotes de telefonia fixa e internet (-1,05% para 0,77%). No grupo educação, leitura e recreação, a taxa passou de -0,07% para 0,0% com influência de passagens aéreas (de -17,58% para -8,77%). Em despesas diversas, os preços foram corrigidos em 0,26% ante 0,22%. Neste caso, o motivo foi o aumento verificado em clínicas veterinárias (de 0,85% para 1,41%).
O item saúde e cuidados pessoais registrou variação de 0,21% ante 0,30% - com destaque para as oscilações na cobrança dos serviços em dentistas (de 0,87% para 0,1%). Em vestuário, os preços caíram mais do que na pesquisa passada (de -0,09% para -0,29%). No grupo transportes o índice caiu de 0,06% para 0% e em habitação passou de 0,56% para 0,54%.
As cinco maiores influências sobre a inflação foram: tarifa de eletricidade residencial (2,48%); refeições em bares e restaurantes (0,84%); aluguel residencial (0,6%): plano e seguro de saúde (0,69%); e mão de obra para reparos em residência (0,96%).
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