Scolari reestreia pelo Grêmio e Robinho volta ao Santos em clássicos
Duas reestreias são os atrativos de Santos e Corinthians e Grêmio e Internacional, os clássicos da rodada de domingo (10) do Brasileirão.
O Beira-Rio, um dos estádios da Copa, volta a receber o clássico Grenal. O primeiro depois da reforma. Os donos da casa escondem o jogo. Mas garantem que a rotina não mudou.
“Vou continuar lendo meu livro, vendo meu Jornal Nacional”, afirma o técnico do Internacional, Abel Neto.
O Inter vem de três vitórias seguidas no Brasileirão. E vai encontrar um adversário motivado. O clássico de número 402 vai marcar a volta de Luiz Felipe Scolari ao Grêmio depois de 18 anos. Durante a semana, ele fechou o treino duas vezes. Mas na véspera do clássico, a arena foi aberta. E o torcedor pode passar "aquela energia" ao novo treinador.
“Quem são os principais atores do espetáculo são os jogadores”, afirmou o técnico.
Hora de virar a página. A Copa do mundo já era. “7 x 1 do que? Se são gremistas, têm que pensar no Grêmio”, comentou Scolari.
“Eu gostaria imensamente que não fosse nesse jogo que ele estreasse. Mas paciência. Vou abraçá-lo de toda maneira, não vou desejar sorte”, disse Abel Braga.
O Inter venceu o primeiro Grenal disputado na Arena do Grêmio. Agora, o Grêmio quer dar o troco e vencer o primeiro no novo Beira-Rio.
O outro clássico da rodada também terá uma reestreia. Se não bastasse toda a rivalidade entre Santos e Corinthians, a confirmação da reestreia de Robinho apimentou ainda mais o clássico.
"Não vai ser o fato do Robinho jogar pelo Santos que vai fazer o Santos vencer o clássico. Pode até fazer”, declarou o técnico Mano Menezes, do Corinthians.
Para impedir esse "pode até fazer", o Corinthians espera que a defesa continue cumprindo muito bem o seu papel. É a melhor da competição: sofreu apenas seis gols em 13 jogos.
Robinho tem ótimos números contra o Corinthians. Nas duas passagens pelo Santos já disputou oito vezes esse clássico. Empatou uma e venceu as outras sete partidas. Uma delas na final do Brasileirão de 2002.
Foi há doze anos, mas é difícil esquecer a jogada. A pedalada que ajudou o Santos a conquistar o título sobre o maior rival. O atacante foi jogar na Espanha, na Inglaterra e na Itália e agora, aos 30 anos, tem a oportunidade de fazer o primeiro jogo no retorno ao futebol brasileiro justamente contra o Corinthians. A confiança está na cara dele.
"Eu me preparo para jogar bem contra todos os times, mas graças a Deus sempre dei um pouco mais de sorte contra o Corinthians", afirmou o jogador.
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