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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Segunda - 11 de Agosto de 2014 às 14:20

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As Forças Aramadas ucranianas disseram nesta segunda-feira (11) que estão se preparando para uma "fase final" da retomada da cidade de Donetsk das mãos de separatistas pró-russos, depois de terem ganhos significativos que dividiram as forças rebeldes no terreno.


O porta-voz Andriy Lysenko disse que as tropas de Kiev já tinha separado Donetsk da outra principal cidade controlada pelos rebeldes, Luhansk, a 150 km, na fronteira com a Rússia.

"As forças da operação antiterrorista estão se preparando para a fase final da libertação de Donetsk", disse Lysenko à Reuters.

Ucrânia diz que não haverá cessar-fogo até que separatistas se rendam

"Nossas forças cortaram completamente Donetsk de Luhansk. Estamos trabalhando para libertar as duas cidades, mas é melhor libertar Donetsk primeiro. É mais importante."

A cidade, que tinha uma população antes do conflito de 900 mil pessoas, sofreu com bombas e disparos de arma de fogo no fim de semana, e o armamento pesado continuou até segunda-feira (11) nos arredores da cidade.

Embora o governo diga que está apertando um cordão de isolamento em torno dos separatistas em Donetsk, em meio a mudanças na liderança rebelde e deserções em suas fileiras, regiões do leste ainda estão sob controle dos separatistas pró-Rússia, incluindo Luhansk, Horlivka, ao norte de Donetsk, e Makiyivka, a leste.

Pelo menos 568 militares morreram na guerra

Pelo menos 568 militares ucranianos morreram desde o início em meados de abril do conflito armado contra os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, informou nesta segunda-feira o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa do país, Andrei Lisenko.

"Desde o início da operação antiterrorista morreram 568 militares ucranianos e 2.120 ficaram feridos", disse Lisenko em entrevista coletiva.

Nas últimas 24 horas, seis militares morreram em combate, entre eles vários membros de batalhões voluntários, e 24 ficaram feridos.

A estatística das vítimas não inclui os guardas fronteiriços, mas sim os combatentes dos batalhões de voluntários, financiados na maioria dos casos por oligarcas e formações políticas radicais.





Fonte: Reuters

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