Ebola já matou 134 agentes de saúde na África
O surto de ebola na África Ocidental já causou a morte de 134 trabalhadores da saúde, principalmente médicos e enfermeiros, de um total de 256 infectados pelo vírus, informou nesta sexta-feira o porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tariq Jasarevic.
O porta-voz ressaltou a urgente necessidade que existe nos países afetados de reforçar seu infortunado pessoal da saúde.
"O que realmente é necessário são agentes de saúde porque sem eles realmente não faz sentido ter centros de tratamentos, que são necessários sobretudo na Libéria, onde o povo simplesmente não tem para onde ir", explicou.
A OMS desdobrou 202 especialistas nesse grupo de países: 70 em Serra Leoa, 59 em Guiné, 58 na Libéria, 14 na Nigéria e um no Senegal.
Jasarevic reconheceu que a doença segue evoluindo a um ritmo no qual é difícil colocá-la sob controle.
"Não conhecemos exatamente onde estão todos os doentes ou as cadeias de transmissão (do vírus), mas é preciso atuar rápido", comentou.
"Podemos dizer que por enquanto estamos por trás da doença, mas é preciso estar diante dela o mais rápido possível", sustentou o porta-voz.
A OMS calcula que são necessários cerca 12 mil agentes de saúde nos países afetados, além disso de cerca de 750 especialistas internacionais em febres hemorrágicas, o grupo de doenças ao qual pertence o ebola.
Segundo as últimas estatísticas da OMS, o surto atual provocou 3.685 casos, entre os quais 1.841 resultaram em morte.
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A maior taxa de mortalidade é registrada na Guiné, onde alcança 64%, enquanto na Libéria fica em 51% e em 39% em Serra Leoa.
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