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Sábado - 06 de Setembro de 2014 às 12:27

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A sessão plenária da Câmara de Vereadores que poderia cassar o prefeito de Chapada dos Guimarães, José Neves (PSDB), que já está afastado do cargo de gestor por outra ação, dessa vez do Ministério Público Estadual, por improbidade administrativa, foi adiada. Uma nova votação está marcada para o dia 11.

Na noite desta quinta (04), quando ele poderia ter sido cassado, a vereadora Monique Haddad (PR) pediu vistas do processo, pois, segundo ela, há fatos novos que poderiam interferir no julgamento dos vereadores.

O “fato novo” é uma ação judicial interposta pelo diretório do PMDB de Chapada, alegando que os vereadores Ailto Fernandes Oliveira e Anildo Moreira da Silva, ambos do PSD, deviam ser impedidos de votar por terem ocupado os cargos de secretário de Esportes e Lazer e adjunto na pasta de Planejamento e Gestão Urbana na administração de José Neves.

José Neves alega que está sendo vitima de perseguição política do presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Eduardo (PT). “Esse pedido de cassação é baseado em balancetes mensais de janeiro a março deste ano, mas eles já foram entregues. Com atraso, mas foram entregues. Não faz sentido”, justifica.

Afastamento

José Neves está afastado da Prefeitura de Chapada dos Guimarães por atos de improbidade administrativa, por irregularidades encontradas nos contratos do transporte público da cidade. O período de 90 dias do afastamento encerra-se no dia 15 de setembro e ele deverá voltar ao cargo, mas afirma que ainda não foi ouvido.





Fonte: O Documento

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