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Economia
Sábado - 06 de Setembro de 2014 às 13:54

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O Estado de Mato Grosso, conforme demonstram os estudos do movimento Pró-Logística, tem os fretes mais caros do mundo, consequência da própria localização geográfica, do desenho das rotas e da qualidade das estradas. A gravidade deste problema, novamente, deve ser enxergada sob a ótica do produtor rural e do empresariado de base florestal, que, além dos gargalos estruturais, sofrem com a compressão das margens imposta pelos elevados gastos com frete.

Diversas análises comparativas deflagram a baixa competividade dos custos logísticos de Mato Grosso. Sob a perspectiva lavoura/porto, a previsão é de que o custo do Estado atinja uma média em torno de US$133 este ano, enquanto o custo aferido nos Estados Unidos da América do Norte está estabilizado em US$ 23, conforme projeta o movimento Pró-Logística. Enquanto o Paraná encerrou 2013 com preços de frete próximos a US$ 40/tonelada, Mato Grosso atingiu valores acima de US$ 130/tonelada.

Se comparados os custos médios de frete de Sorriso que é de US$36/ton, fica em US$190 até a China de Córdoba(Argentina) fica em US$102 para o mercado chinês e de Illinois (EUA) fica em US$71, torna-se clara a desvantagem competitva do Estado, com dois dos seus principais concorrentes internacionais. Com relação ao custo operacional, que se dá, principalmente, em função da conservação do pavimento das rodovias por onde a produção é escoada, novamente, o Estado se mostra fortemente debilitado. Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2012/2013 traz uma visão geral da situação das rodovias.

Para Mato Grosso, quase 50% da malha foi considerada em situação ruim ou péssima, o que impõe aos transportadores gastos adicionais com o equipamento de transporte (caminhão), seja em razão do desgaste de peças, seja no desperdício de tempo em estradas cuja velocidade de tráfego é muita baixa. Os dados foram repassados pelos pesquisadores do Pensar-MT.





Fonte: Só Notícias

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