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Cidades/Geral
Terça - 09 de Setembro de 2014 às 07:32

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Os radares instalados nas avenidas de Cuiabá estão passando pela vistoria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), para checar se estão aferindo a velocidade correta dos veículos. O teste é obrigatório antes do início da emissão das multas e precisa ser realizado 10 vezes, conforme prevê uma portaria do instituto. “O equipamento tem a tolerância de cinco quilômetros por hora, para mais ou para menos, e apresentou somente um quilômetro por hora de diferença, dentro do limite permitido”, observou o coordenador de fiscalização de instrumentos do Ipen/Inmetro, Rogério Henrique. Por enquanto, o radar instalado na Avenida Beira Rio, na capital, foi considerado aprovado.

Ao todo, cinco radares para controle de velocidade foram instalados na capital mato-grossense. Por enquanto, os equipamentos estão em fase de teste. Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), até outubro as multas devem começam a ser aplicadas.

O ciclista Marcelo Neres diz que já notou uma diferença no comportamento dos motoristas. “O radar impõe respeito na demarcação das avenidas. […] E para mim, para os pedestres, para quem anda no entorno das calçadas também, já é mais segurança”, analisou.

Para os próximos meses, estão previstas as instalações de 30 câmeras de monitoramento, 44 lombadas eletrônicas, 44 radares fixos e 55 detectores de avanço do semáforo. No ano passado, o avanço do sinal vermelho foi a infração mais registrada em Cuiabá, com 7.724 multas aplicadas.

Mas a fiscalização eletrônica divide opiniões entre os motoristas. “Os condutores não respeitavam a sinalização e com isso muitos acidentes eram causados na cidade. Então, eu acredito que foi um ponto muito positivo na cidade”, avaliou o militar Gabriel Peixoto. Já o motorista Celso Moraes pensa diferentemente: “Vai prejudicar os moradores da cidade em caso de urgência. Vai gerar mais infrações para os condutores”, contrapõe. E o advogado André Marques acredita que o equipamento será benéfico dependendo da forma que for utilizado. “Se for para a melhoria da cidade é interessante, mas tem que ver se isso não vai só acarretar mais custo para a gente”, ponderou.





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