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Terça - 09 de Setembro de 2014 às 20:09

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Hannah Yoon / AP
Kevin Costner e Octavia Spencer no lançamento de Octavia Spencer em Toronto
Kevin Costner e Octavia Spencer no lançamento de Octavia Spencer em Toronto

Os filmes de Kevin Costner não costumam ser fáceis de vender. Como você tentaria convencer um estúdio hoje a filmar a história de um soldado da Guerra Civil que se aproxima de índios Sioux? Ou de um fazendeiro de Iowa que ouve vozes? Mas se no passado a influência de Costner na indústria era inquestionável, ele teve de brigar duro por seu novo filme, “Black and White”, que estreou no Festival de Toronto neste domingo.

O longa-metragem, escrito e dirigido por Mike Binder, traz Costner como um advogado de Los Angeles devastado pela perda da mulher e da filha. Uma batalha pela custódia da neta coloca o personagem contra a avó afro-americana da menina (Octavia Spencer).

“Eu tinha certeza que alguém ia querer fazer (esse filme), mas não foi assim”, conta o ator. “Eu não lutei, eu me rendi. E fiz com o meu próprio dinheiro.”

Costner afirma que se sentiu responsável por Binder, a quem tinha prometido fazer o filme. Os dois já haviam trabalhado juntos no bem-recebido “A outra face da raiva”, de 2005, no qual o ator interpreta um jogador de beisebol que se apaixona por uma mãe de três filhos cujo marido desapareceu. Já "Black and White" é um ambicioso retrato da questão racial nos EUA, um tema que não é especialmente bem recebido em Hollywood.

“Eu sabia que era (um filme) pequeno e que não é um tema que chama atenção. Mas já fiz filmes o bastante para saber o que funciona”, avalia o ator de 59 anos, que está em Toronto procurando um acordo de distribuição, mas também está preparado para voltar a mexer no próprio bolso se for necessário.

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“Black and White” pode fechar uma fase recente de trabalhos de Costner, que ficou alguns anos afastado das telas enquanto cuidava dos três filhos e da mulher, Christine Baumgartner. Recentemente, ele teve papeis em “Homem de Aço”, “Operação Sombra - Jack Ryan”, “A grande escolha” e “Três dias para matar”, além da elogiada minissérie para TV “Hatfield & McCoys”.

Agora, ele pensa no próximo passo e espera conseguir dirigir um faroeste.

“Sinto que, nessa segunda fase da minha carreira, eu quero dirigir mais.”





Fonte: AP

Comentários (1) Faça um comentário

  • Valeria L
    Eu gostei do filme. É definitivamente uma história comovedora, Black or White (aqui mais detalhes da história: http://www.hbomax.tv/sinopsis.aspx?prog=WHL230590) tem um inicio muito preguiçoso, mas conforme transcorre a história vai te captando e envolvendo no conflito. É um filme muito simples na sua forma, mas emocionante, dadas as interpretações de todos os atores, sobre tudo de Octavia Spencer, quem faz a colega de Costner, complementando a sua personalidade. Além, de que põe diferentes persperctivas os conceitos que foram carregados durante anos nos Estados Unidos e que continuam dando muito o que falar, em quanto a diferenças

    Sexta - 29 de Julho de 2016 às 10:27h Responder

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