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Quarta - 10 de Setembro de 2014 às 07:28

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A eleição para o comando do Palácio Paiaguás está entre as dez mais caras do país. Até o momento, os postulantes ao governo do Estado já gastaram em suas campanhas R$ 11.747.110,66. O Estado tem 2.189.703 de eleitores. Com isso, o custo de cada voto já está na casa dos R$ 5,36. 


Os dados são referentes à segunda parcial da prestação de contas divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no último fim de semana.

Em Mato Grosso, os gastos são puxados pelo senador Pedro Taques, candidato do PDT ao comando do governo. O congressista pedetista declarou à Justiça Eleitoral que gastou nos dois primeiros meses de campanha R$ 10.208.211,11.

O senador declarou ao TSE que os gastos de sua campanha podem chegar a R$ 34 milhões. Em menos de dois meses de campanha o pedetista já conseguiu arrecadar R$ 11.279.549,59 e a previsão é de que este valor suba ainda mais neste mês, quando as doações tendem a ser intensificadas.

O deputado José Riva (PSD) tem o segundo maior gasto no pleito deste ano. Com dois meses de campanha o social-democrata acumula gastos de R$ 750.991,88. Enquanto isso, Riva conseguiu arrecadar R$ 572,726,97 para a campanha.

O social-democrata foi o candidato que estipulou o maior gasto na campanha ao governo do Estado. Conforme os dados repassados ao TSE, Riva colocou como teto em sua campanha o valor de R$ 35 milhões.

O candidato afirma que a campanha, para ele, só deve iniciar após o deferimento do registro de sua candidatura, que deve ir a julgamento no pleno do TSE nos próximos dias.

Confiante de que será deferida, Riva afirma que aguarda a decisão favorável e após isso acredita que a classe de empresários e típicos doadores de campanha devem ajudar a bancar o projeto.

O ex-vereador Lúdio Cabral (PT) já gastou R$ 684.095,26 nestes dois meses de campanha. O petista arrecadou menos da metade do que já foi gasto. Lúdio conseguiu R$ 304.154,66 em arrecadação.

O candidato José Roberto, do Psol, foi o único candidato que gastou o mesmo valor que recebeu em doações na campanha. Foram usados R$ 95.712,41 nos últimos dois meses.

O jornalista José Marcondes Muvuca (PHS) registrou a menor arrecadação e, consequentemente, o menor gasto na campanha. O candidato gastou R$ 8,1 mil e teve R$ 9,8 em doações.

RANKING – O Mato Grosso do Sul lidera os gastos em campanha ao governo por eleitores. O custo de cada voto já chega a R$ 17,06. Concorrem ao governo do Estado três nomes de peso – Delcídio Amaral (PT), Reinaldo Azambuja (PSDB) e Nelson Trad (PMDB). O gasto já soma R$ 31 milhões.

Em segundo lugar está Roraima, com gasto de R$ 15,37; seguido por Tocantins, com R$ 8,63; Paraíba é o quarto com R$ 8,36; seguido do Distrito Federal, com R$ 8,03; o sexto é Alagoas, onde cada voto já custa R$ 7,20; seguido por Amazonas, com custo de R$ 6,62; Rio Grande do Norte com R$ 6,39; Amapá com 6,37 e Mato Grosso com R$ 5,36. 





Fonte: Do DC

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