Vendedores ambulantes de Cuiabá cobram jalecos e crachás Há um mês prefeitura prometeu entregar jalecos e crachás a ambulantes. Assessoria informou que materiais serão distribuídos até o final da semana.
Ambulantes que vendem alimentos pelas ruas de Cuiabá continuam trabalhando sem a padronização prevista pela prefeitura para este mês. A previsão era que os trabalhadores estivessem com jalecos e crachás, mas a realidade é outra. A categoria cobra um posicionamento. A assessoria de imprensa da prefeitura informou que os jalecos e crachás serão entregues aos ambulantes até o final desta semana.
Há mais de um mês a secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico da capital havia feito o compromisso de padronizar a atividade dos vendedores ambulantes que atuam no setor. Porém, o prazo terminou e até agora nada foi feito.
De acordo com o que foi estabelecido, os vendedores ambulantes que foram cadastrados vão ocupar 62 pontos espalhados na região central de Cuiabá. O horário de trabalho deles será em esquema de rodízio e todos deverão ter um uniforme, um crachá de identificação e um carrinho personalizado.
Terezinha Jesus Bastos trabalha há 31 anos vendendo bolos, café e leite e disse fazer questão de usar um jaleco que ela mesma comprou. "É bom [usar jaleco] que fica mais fácil dos clientes me identificarem", afirmou. A categoria está preocupada com a fiscalização. Os vendedores dizem que querem regularizar, mas encontram dificuldades.
A iniciativa inclui também documentação, criação de CNPJ e capacitação dos trabalhadores para a manipulação de alimentos. A intenção é facilitar a identificação dos ambulantes regulares, além de trazer segurança à população. Os trabalhos contam com a parceria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
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