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Quinta - 11 de Setembro de 2014 às 14:10

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O Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) entregou, na manhã desta quinta-feira (11), ao candidato ao governo pela coligação “Viva Mato Grosso”, José Geraldo Riva (PSD), uma carta de reivindicações do setor madeireiro. Ao diretor executivo do Cipem, Álvaro Leite, Riva antecipou suas propostas para a categoria e no dia 17, durante um grande encontro com os produtores.

“Este é um setor que está aniquilado pela falta de políticas públicas. É um setor que pode gerar mais empregos, mais renda, pode gerar mais impostos para o Estado, porque ele está trabalhando com uma proposta muito limitada, exatamente por carecer de políticas públicas. Eu quero criar uma Secretaria de Floresta que será encarregada de fomentar políticas públicas e, ao mesmo tempo, vamos dar agilidade nos processos de liberação de manejo, das licenças ambientais, porque o Estado pode ser rigoroso sem ser lento. Não precisa ser moroso nas suas decisões. Esse prazo limite será de 90 dias. Além disso, vamos criar um polo moveleiro para industrializar nossa madeira aqui e agregar valor ao nosso produto”, disse Riva.

Segundo Álvaro as propostas de Riva atendem o setor. “Essa questão, por exemplo, de criar um polo madeireiro, significa agregar valor à madeira. A gente vai para o produto final aqui mesmo dentro do Estado. É muito importante que o Riva já tenha essa visão e é exatamente o que nós esperamos. Vai melhorar muito para nós e, com certeza, para o Estado também. O nosso anseio é que no próximo governo a gente consiga agregar valor à nossa madeira”, disse.

Atualmente, o setor madeireiro gera 100 mil empregos. Com a proposta de Riva de agregar valor ao produto, a expectativa é que passe a gerar mais 200 mil empregos na indústria, diretos e indiretos, e movimente algo em torno de R$ 7,6 bilhões para o comércio. Isso em termos de arrecadação será algo em torno de R$ 1,2 bilhão para Estado.

“Precisamos de algumas ações que precisam ser implementadas pelo governo para melhorar nosso nível de competitividade, pois acabamos perdendo muito espaço para outros estados devido à logística e devido à falta de incentivo do nosso Estado para o setor, coisa que os estados oferecem. O fundamental é voltar a gerar renda, emprego e colaborar com estado de Mato Grosso para que ele possa cumprir com suas ações e responsabilidades de qualquer governo. A situação do setor hoje é preocupante, sofremos algumas pressões do mercado dentro do Brasil e fora dele, onde estão preterindo nossa madeira por uma série de imposições, como certificado de origem. Esse é outro desafio que o próximo governador tem que nos ajudar a transpor”, finalizou.





Fonte: ASSESSORIA

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