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Quinta - 11 de Setembro de 2014 às 23:46

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Às vésperas da possível cassação, o prefeito de Chapada dos Guimarães, José Neves (PSDB), que está afastado por suposto ato de improbidade administrativa, acredita que continuará à frente da prefeitura. Para sustentar a tese, o tucano alega que possui de seis a sete votos contrários a perda do mandato. Para cassá-lo é necessária a maioria qualificada de dois terços dos parlamentares. Como a Câmara é composta por 11 membros, oito votos podem garantir a perda do mandato. “Estou absolutamente confiante”, garante o tucano.

A sessão que irá decidir a perda ou não do mandato seria na última quinta (4), contudo, foi transferida para hoje (11), em decorrência do pedido de vista da presidente da Comissão Processante que investigou a falta de prestação de contas do Executivo entre dezembro de 2013 e abril deste ano, vereadora Monique Haddad (PR). Ela alegou a existência de fato novo que poderia prejudicar a análise do Legislativo e pediu vistas do relatório. O presidente da Câmara, Carlinhos do PT, atendeu à solicitação da republicana e suspendeu a reunião.

O fato novo alegado por Monique é uma ação judicial interposta pelo diretório do PMDB de Chapada, alegando que os vereadores Ailto Fernandes Oliveira e Anildo Moreira da Silva, ambos do PSD, deviam ser impedidos de votar por terem ocupado os cargos de secretário de Esportes e Lazer e adjunto na pasta de Planejamento e Gestão Urbana na administração tucana. O pedido dos peemedebistas, entretanto, foi indeferido pela juíza da Comarca local Silvia Renata Anffe Souza.

Para José Neves, o pedido de vistas da vereadora foi estratégico para ganhar “fôlego” com o intuito de angariar mais votos para conseguir a cassação. “Eles apelaram para os meios jurídicos, mas eu estou tranquilo e devo retornar na próxima terça (16)”, confia.





Fonte: RD News

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