Salles e Fagundes trocam farpas
A propaganda eleitoral dos candidatos ao Senado também foi marcada pela troca de farpas entre os concorrentes. Divisão do Estado e concentração de senadores rondonopolitanos tomaram conta da TV.
Primeiro a apresentar suas propostas, o deputado Wellington Fagundes (PR), que acusou o tucano Rogério Salles de vender ações da Cemat de forma irregular, agora se diz vítima dos ataques do oposicionista.
Salles, por sua vez, mirou o republicano em mais um programa eleitoral. Iniciou seu programa mostrando que a Justiça Eleitoral proibiu Wellington de apresentar em seu programa eleitoral um vídeo que relacionava o tucano a uma venda ilegal de ações da Cemat.
Novamente o tucano mostrou o projeto de Wellington apresentado no Congresso Nacional que tentava dividir Mato Grosso em mais dois estados, Mato Grosso do Norte e Estado do Araguaia.
Afirma que durante uma entrevista em um programa de rádio, Wellington tentou desconversar sobre o projeto, com a afirmação de que pediu a retirada de pauta. No entanto, o locutor lembra que a mesa diretora da Câmara negou.
Com isso, o projeto continua tramitando no Congresso. Lembra que o republicano tem mais de 20 anos na Casa e questiona como ele não sabia que um projeto de lei não pode ser retirado de pauta depois que se torna uma proposição por iniciativa coletiva.
"É claro que ele sabia. Mas, ele precisa de uma desculpa em época de eleição. Como agora", diz o apresentador. O prefeito Mauro Mendes (PSB) saiu em defesa de Salles e disse que a divisão não será benéfica para o Estado. "Eu voto em Rogério Salles porque ele é o único candidato que defende a unidade de Mato Grosso", diz.
CONCENTRAÇÃO - Rui Prado (PSD) voltou a alertar sobre a possível concentração de poder em Rondonópolis. Lembra que a cidade já tem o senador Blairo Maggi (PR), destaca que se Taques ganhar a eleição o seu primeiro suplente José Antonio Medeiros (PPS), que também é de Rondonópolis, assume a vaga do pedetista.
Afirma que se Rogério ou Wellington ganhar, Rondonópolis pode ter até três senadores. O que para ele não é benéfico para outras regiões.
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