Homem é preso por exploração sexual de vulnerável
Um homem de 41 anos foi preso acusado de aliciar menores por redes sociais ou aplicativos de celular. Ele foi flagrado pelo pai de uma das vítimas, que é detetive particular e estava disfarçado de policial civil, e também pela Polícia Militar (PM). O genitor também foi detido por falsidade ideológica. Ambos casos ocorreram no final da tarde de sexta-feira (12), no bairro Água Limpa, em Várzea Grande.
Conforme informações, o suspeito Paulo Roberto Muller, de 41 anos, combinou com o filho do detetive, de 17 anos, e com o amigo de 14 anos, pelas redes sociais a se encontrarem no estacionamento de um supermercado da região. Nas conversas registradas e apreendidas pela polícia, foi constatado que o homem prometia dinheiro em troca de relações sexuais com os menores. Na ocasião, ele chegou a oferecer de R$ 50 a R$ 100 aos menores.
A polícia foi acionada para dar o flagrante no suspeito. Ao chegarem ao local, se depararam com um homem vestido com a camisa da Polícia Judiciária Civil (PJC) que, ao ser indagado sobre a identificação, o mesmo teria afirmado que não seria possível no momento, pois estava prestes a dar um ‘flagrante’ no aliciador e pediu distância da guarnição para que ela não atrapalhasse a ‘ação’.
Ao lado de uma equipe de TV, o falso policial civil abordou o, então, suposto aliciador e pediu apoio da guarnição em seguida. No entanto, o pai de um dos garotos foi surpreendido com a voz de prisão por falsidade ideológica, após se identificar ao suspeito como policial e usar um distintivo de detetive particular para intimidá-lo.
Na delegacia, o aliciador negou o crime e disse que todas as provas, como cópias das conversas na internet, eram ‘montagens’. Questionado sobre o porquê de estar no mercado, no momento da abordagem, ele afirmou que iria fazer compras e que era mera coincidência.
Já o detetive particular, em depoimento, ressaltou que planejou a ação na intenção de pegar o suspeito que teria aliciado o filho menor de idade.
Paulo Roberto Muller vai responder pelo crime de exploração sexual de vulnerável e o detetive, pai de uma das vítimas, por falsidade ideológica.
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