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Economia
Segunda - 15 de Setembro de 2014 às 08:24

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Valdenir Rezende/Correio do Estado
Trecho da Avenida Pedro Celestino, principal de Camapuã; a via corta a cidade de ponta a ponta
Trecho da Avenida Pedro Celestino, principal de Camapuã; a via corta a cidade de ponta a ponta

De janeiro de 2000 a julho deste ano, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, revelam que 12 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul viram suas populações encolherem. Nestes 14 anos, contudo, o número de habitantes no Estado cresceu 541.656, subindo de 2.078.001 para 2.619.657, acréscimo que beira à casa dos 26%.

Falta de empregos atraentes e estabelecimentos educacionais pós-Ensino Médio aparecem como justificativas para a redução populacional.

Camapuã, cidade distante 130 km de Campo Grande, foi a que mais perdeu habitantes: lá, em 2000, moravam 16.446 pessoas ante as 13.751 até julho deste ano, informou o IBGE.

É como se ninguém tivesse nascido no município, ou 2.695 morrido ou abandonado a região.

Para a presidente da Associação Comercial e Industrial de Camapuã, Cláudia Verônica Silveira, os fatores que derrubaram o número de habitantes na cidade são bem definidos: “Primeiro, nossos filhos precisam ir embora assim que terminam o Ensino Médio; segundo, terminado a faculdade, eles não retornam, pois aqui não tem emprego; terceiro, de dois anos para cá, os agricultores não produziram mais, os donos das terras largaram mão das lavouras e usam o campo somente para a criação de gado”.

A reportagem, de Celso Bejarano, está na edição desta segunda-feira (15) do jornal Correio do Estado.





Fonte: Correio do Estado

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