Para Zeca, ausência em campanha de Lúdio configura "traição política" Para o pedetista, é nítida a intenção do candidato em esconder governador
A ausência do governador Silval Barbosa (PMDB) na campanha de Lúdio Cabral (PT) ao Palácio Paiaguás configura-se como uma traição política e mostra o caráter do petista, segundo avalia o deputado estadual Zeca Viana (PDT), candidato à reeleição.
Para o pedetista, é nítida a intenção de Lúdio afastar Silval Barbosa de seu programa eleitoral.
“Estamos a menos de 20 dias das eleições e até agora nada de Silval. A intenção do Lúdio em escondê-lo, em não assumir que é o candidato do Silval e por isso a continuidade desse atual governo, mostra como ele trata seus apoiadores. Ele trai aqueles que são seus aliados. Como alguém assim pode governar Mato Grosso?”, analisou o deputado.
Lúdio Cabral dedica boa parte de seu horário eleitoral na TV para lideranças como a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. A figura de Silval Barbosa, no entanto, nunca foi vista pelos eleitores. Segundo Zeca Viana, o petista é o único candidato entre os postulantes de todo o Brasil que não exibe o apoio do atual governador no espaço televisivo.
“Ora, se o atual governo fosse bem avaliado, com serviços de qualidade prestados à população, é óbvio que Silval ganharia tanto espaço quanto outras lideranças. A questão é que Lúdio sabe que é uma gestão desastrosa e quer ludibriar o eleitor a pensar que ele não irá cometer os mesmos erros. A população sabe que Lúdio é Silval”, disse Viana.
O parlamentar ainda desafiou o candidato da base governista a dar a Silval Barbosa o mesmo espaço que dá para Dilma e Lula no programa eleitoral. “Por que ele coloca o Silval debaixo do tapete? A população é sábia e não tem dificuldade para perceber que se trata do mesmo grupo político, de continuidade”, completou.
Segundo Zeca Viana, o candidato do PDT, Pedro Taques, é o único da oposição na corrida eleitoral; e o mais preparado para governar Mato Grosso. Ele avalia que Taques tem todas as características para implementar as mudanças que o Estado precisa, tanto em educação e saúde, quanto em segurança pública.
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