Importações no Estado registram leve alta de 0,81% em 2014

As importações realizadas por Mato Grosso tiveram um leve aumento de 0,81% em 2014, até o mês de agosto. Apesar da queda de 14% nas negociações o cloreto de potássio segue como o produto mais adquirido pelo Estado. Os dados são da Balança Comercial de Importação Brasileira de Mato Grosso, divulgados recentemente pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Inseticidas e fungicidas puxam a alta.

Entre janeiro e agosto deste ano Mato Grosso comprou US$ 1,220 bilhão, resultado da aquisição de 2,630 milhões de toneladas de produtos originados de outros países. Em 2013, no período, haviam sido US$ 1,210 bilhão e 2,689 milhões de toneladas.

O cloreto de potássio é o líder da lista de produtos adquiridos com US$ 405,05 milhões, receita esta inferior as negociações do ano passado quando somaram US$ 470,99 milhões, revela o MDIC.

A lista ainda é encabeçada pelas litorinas (automotoras), que são itens destinados ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que incluindo vagões. A soma é de US$ 141,2 milhões. O ano passado, até agosto, não haviam negociações. A uréia com teor de nitrogênio >45% vem em seguida com US$ 116,9 milhões, montante inferior as negociações do ano passado que atingiram US$ 135,7 milhões.

O gás natural em estado gasoso é o quarto item mais adquirido, mesmo com recuo de 21,69%, de US$ 139,4 milhões para US$ 109,1 milhões.

O leve incremento na balança comercial das importações mato-grossenses é puxado por inseticidas com alta de 164,76% e fungicidas com 171,64%. No caso dos inseticidas o salto foi de US$ 6,2 milhões para US$ 16,4 milhões. Já inseticida a base de acefato salto de US$ 87,5 mil para US$ 2,511 milhões. Nos fungicidas de US$ 588,3 mil para US$ 10,4 milhões. O MDIC revela, também, que aviões a turboélice entre 7 toneladas e 15 toneladas tiveram alta de 760,29% nas importações de US$ 890,9 mil para US$ 7,664 milhões.

Países

A Espanha é o principal país importador de produtos para Mato Grosso com US$ 161,5 milhões, volume este 495,2% maior que os R$ 27,1 milhões do ano passado. Em seguida vem Belarus com US$ 143,2 milhões, os Estados Unidos com US$ 124,3 milhões e a Rússia com US$ 118,4 milhões.