Morte na Arena foi acidental, diz promotor
O Ministério Público entendeu que a morte de Muhammad'Ali Maciel Afonso foi em decorrência de um acidente de trabalho, ocorrida no dia 08 de maio deste ano, por volta das 10h30, nas dependências da Arena Pantanal. Por isso, o processo será transferido da 12ª Vara Criminal de Cuiabá para uma vara de efeitos gerais. Para o promotor criminal João Augusto Gadelha, não há indícios de um homicídio com dolo eventual (onde a pessoa corre o risco).
No processo, são citadas cinco pessoas – desde o proprietário da empresa até os chefes hierárquicos que poderiam ser denunciados (acusados formalmente) por homicídio doloso. Com a nova interpretação o caso passa a ser como morte acidental. A pena para homicídio culposo (sem intenção) é de um a três anos.
Conforme as investigações realizadas pela Delegacia Distrital do Carumbé, Muhammad'Ali era contratado da empresa ETEL engenharia Montagens e Automação Ltda, exercendo a função de montador na época dos fatos.
No dia do acidente, a vítima encontrava-se executando serviços em uma calha com cabos desenergizados e, no momento de fazer o jampeamento, teria pego o fio da calha errada, o qual estava por volta de 45 cm da calha onde trabalhava.
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