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Grupo de índios passa por tratamento para deixar o vício do cigarro em MT Indígenas vão receber tratamento médico, social e terapia ocupacional. Projeto, que deve durar seis meses, atende 17 índios da etnia Bororo.
Um grupo de 17 indígenas da etnia Bororo começou um tratamento para combater o vício do cigarro, na região da cidade de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. O trabalho de desintoxicação é feito por profissionais do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) de Rondonópolis.
Os índios pertencem às aldeias Tadarimana e Gomes Carneiro, localizadas na região sul mato-grossense. O trabalho social começou neste mês e deve durar seis meses. A ideia é oferecer uma melhoria na qualidade de vida dos indígenas e conscientizá-los das consequências do uso cigarro. Os índios vão receber sessões de terapia ocupacional e atendimento médico.
“Nós percebemos alguns indígenas, principalmente as pessoas mais idosas, que apresentam problemas de pulmão em decorrência do consumo exagerado de tabaco e cigarro”, disse Amauri dos Santos Arruda, enfermeiro e um dos idealizadores do projeto.
É a primeira turma de indígenas que vai receber o tratamento. A ideia é expandir o trabalho para cerca de mil pessoas da mesma região. Os índios já reconhecem os problemas causados pelo vício, que vão desde saúde a até financeiros. “A equipe [do Caps-AD]] irá fazer as terapias ocupacionais lá [na aldeia] com os indígenas. Serão três sessões, a primeira sessão eles estão passando agora. Também terão acolhimento e consulta médica", conta o coordenador do Caps-AD, Joel Moura Souza.
Uma das indígenas é Gilvanete Inácio dos Santos, de 51 anos. Ela diz que começou a fumar com 12 anos e que sofre os sintomas provocados pelo fumo. Por isso ela resolveu procurar ajuda. “A vontade comer diminuiu mais e de manhã eu tenho que fumar. É difícil deixar de fumar, sinto tontura e fraqueza", relata.
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