Mais dois professores são acusados de assediar alunas em MT Casos teriam ocorrido em escolas da rede estadual, em Sorriso e Rondonópolis
Mais dois professores da rede estadual de Educação estão sob investigação do Governo por supostos assédios sexuais cometidos contra alunas menores de idade, nas escolas onde eram lotados.
As portarias que instauram os procedimentos administrativos foram publicadas no Diário Oficial que circulou nesta terça-feira (23) e são assinadas pela secretária de Estado de Educação (Seduc), Rosa Neide Sandes, e pelo auditor-geral do Estado (AGE), José Alves Pereira Filho.
Com esses dois casos, sobe para 13 o número de professores investigados por conduta irregular em escolas estaduais, envolvendo assédio ou abuso de menores.
Um dos casos investigados ocorreu em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), onde um professor da Escola Estadual Marechal Dutra teria assediado uma de suas alunas.
O outro caso sob investigação ocorreu em Sorriso (420 km ao Norte da Capital), onde um professor contratado da Escola Estadual Mário Spinelli teria assediado sexualmente alunas menores de idade que estudam na instituição.
Enquanto a comissão constituída pelo Estado investiga as supostas irregularidades cometida pelos professores, eles deverão cumprir suas respectivas cargas horárias nas assessorias pedagógicas de cada município, como medida cautelar, se mantendo afastados das escolas onde os casos supostamente ocorreram.
As investigações terão início dentro de 10 dias a partir da publicação e terão prazo de até 60 dias para serem concluídos, o que pode ser prorrogado, caso necessário.
Durante esse período, os servidores não têm seus salários suspensos pelo Estado.
Aumento de casos
Conforme o MidiaNews noticiou na semana passada, onze professores da rede estadual de Educação já estavam sendo investigados pelo Governo do Estado, por suposta prática de abuso sexual, em unidades localizadas em Cuiabá, Várzea Grande, Ribeirãozinho, Denise, Pontes e Lacerda, Cotriguaçu e Sorriso.
Os números se referem aos processos instaurados desde 2013.
Foram quatro PADs abertos naquele ano, sendo que um deles já foi concluído, com a condenação do professor investigado – leia mais AQUI.
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