Milho cai em Chicago com estoque amplo nos Estados Unidos
Os futuros do milho atingiram nova mínima de cinco anos ontem na Bolsa de Chicago, após relatório do governo norte-americano mostrar que os estoques do país no começo de setembro estavam 51% acima do nível de um ano atrás.
O Departamento de Agricultura do país (USDA) disse que os estoques eram de 31,4 milhões de toneladas, volume superior às 30 milhões de toneladas esperadas por analistas consultados pelo The Wall Street Journal. O número superou a expectativa porque a demanda para uso em ração animal continua fraca. O rebanho bovino do país está diminuindo por conta do clima e o plantel de suínos, por causa de uma doença. O milho para dezembro caiu 1,5% e fechou a US$ 3,2075 por bushel.
A soja recuou 1,1%, apesar dos estoques apertados da oleaginosa, que eram de apenas 2,5 milhões de toneladas em 1º de setembro. O número é 35% inferior ao da mesma data de 2013 e também menor do que o previsto por analistas, de 3,54 milhões. Para especialistas, os dados não tiveram grande impacto sobre as cotações porque a expectativa é de uma safra recorde no país. O governo estima a produção em 106,4 milhões de toneladas, volume mais do que suficiente para recompor as reservas.
Na Bolsa de Nova York, o algodão cedeu 0,2%, com o avanço da colheita e a melhora da qualidade da safra nos EUA. O USDA prevê uma safra 28% maior que a do ano passado e, além disso, a China vem liberando os enormes estoques estatais e anunciou que reduzirá suas importações a partir do ano que vem.
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