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Policia MT
Sábado - 04 de Outubro de 2014 às 07:43

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A PF tem investigado a origem de denúncias apócrifas contra o senador
A PF tem investigado a origem de denúncias apócrifas contra o senador

A Polícia Federal realizou buscas nesta sexta-feira (03) em duas gráficas e apreendeu cerca de 200 mil panfletos apócrifos com acusações contra o senador Pedro Taques (PDT), candidato ao governo do Estado, e seus apoiadores de campanha.

As gráficas Futura e Potencial foram os alvos dos policiais da PF. As duas estão localizadas na rua Barão de Melgaço, no Centro de Cuiabá. A autorização para a invasão foi dada pela corregedora regional eleitoral, desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas.

Desde o início da semana, a PF investiga o caso dos panfletos difamatórios contra o senador pedetista.

Segundo o coordenador jurídico da coligação “Coragem e Atitude pra Mudar”, Paulo Taques, o grupo do pedetista vai buscar se interar sobre o caso para que a investigação seja concluída.

O advogado preferiu não lançar suspeita sobre nenhum dos adversários do pedetista no pleito deste ano. No entanto, afirmou que quer o esclarecimento do caso.

Além disso, Paulo Taques destacou que vai buscar meios na Justiça para se tornar parte no processo. O objetivo é de que os culpados pela idealização e confecção dos panfletos sejam punidos.

Na última terça-feira (30) duas pessoas responsáveis pela distribuição de panfletos apócrifos já haviam sido identificadas pela PF através das imagens feitas pelas câmeras de monitoramento instaladas em Cuiabá, ligadas ao Centro Integrado de Comando do Controle.

Com conteúdos de ofensas pessoais, inclusive citando pedofilia, os panfletos jogados na cidade citam ainda a existência de um vídeo com o link para o site Youtube, porém o endereço eletrônico é inexistente.

Nesta sexta-feira Taques voltou a ser alvo de novos panfletos apócrifos. Desta vez, questionavam a compra de um cafezinho em uma padaria ao custo de R$ 4,70, pago com verba indenizatória do Senado Federal.

Na época da denúncia do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE), a assessoria de imprensa do senador explicou que o cafezinho foi pago com dinheiro público porque, naquele momento, Taques estava em Mato Grosso tratando de assuntos referentes ao seu mandato parlamentar. Sendo assim, segundo a assessoria, não havia ilegalidade na compra.

O panfleto vem com a frase: "Mais de 130 milhões em 4 anos para os cofres públicos. Quanto custou? Inclusive até a padaria de luxo”, e segue: "Vamos mantê-lo no Senado para que nos próximos anos possa pagar o investimento do povo brasileiro com ações importantes para Mato Grosso".

No verso, o panfleto diz que Taques tem uma “constelação” em sua chapa, citando apoiadores do candidato pedetista. 





Fonte: Do DC

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