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Legislação tipifica crime e amplia penalidade
A formação de grupos de extermínio, milícias, organizações paramilitares ou esquadrões foi tipificada como crime e pode render oito anos de detenção. A nova lei foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) e publicada no Diário Oficial da União que circulou ontem.
Conforme a nova regra, os acusados de homicídio que fizerem parte destas organizações vão passar a cumprir penas maiores. Ficarão um terço ou até metade do tempo que passariam presos a mais na cadeia.
Em Cuiabá, um esquadrão da morte formada por policiais militares era suspeito de ter cometido mais de 20 execuções em menos de cinco anos, durante o final da década de 1990. Testemunhas os identificavam como membro de uma organização chamada “a firma”.
À época, se dizia que eles eram contratados por traficantes para eliminar usuários de drogas que compravam e não pagavam. Os preços cobrados variavam de R$ 100, para extermínio de dependentes químicos, até R$ 30 mil, para casos em que as vítimas eram empresários.
Entre os casos dos quais eles eram acusados estava a morte da doméstica Maria de Lurdes Ramalho Sanches, em 1993, que teria sido morta por dois policiais que agiram fardados.
Em 1998, o copeiro Vanderlei Pereira da Silva foi morto com um tiro de pistola enquanto assistia televisão. Ele estava acompanhado de um guarda de uma escola estadual na ocasião.
No ano seguinte, outras duas pessoas teriam sido vítimas deles. O sindicalista Carlos Rodrigues Barros e o jovem Elias Delfino Santana, morto com seis tiros na cabeça. (LN)
Conforme a nova regra, os acusados de homicídio que fizerem parte destas organizações vão passar a cumprir penas maiores. Ficarão um terço ou até metade do tempo que passariam presos a mais na cadeia.
Em Cuiabá, um esquadrão da morte formada por policiais militares era suspeito de ter cometido mais de 20 execuções em menos de cinco anos, durante o final da década de 1990. Testemunhas os identificavam como membro de uma organização chamada “a firma”.
À época, se dizia que eles eram contratados por traficantes para eliminar usuários de drogas que compravam e não pagavam. Os preços cobrados variavam de R$ 100, para extermínio de dependentes químicos, até R$ 30 mil, para casos em que as vítimas eram empresários.
Entre os casos dos quais eles eram acusados estava a morte da doméstica Maria de Lurdes Ramalho Sanches, em 1993, que teria sido morta por dois policiais que agiram fardados.
Em 1998, o copeiro Vanderlei Pereira da Silva foi morto com um tiro de pistola enquanto assistia televisão. Ele estava acompanhado de um guarda de uma escola estadual na ocasião.
No ano seguinte, outras duas pessoas teriam sido vítimas deles. O sindicalista Carlos Rodrigues Barros e o jovem Elias Delfino Santana, morto com seis tiros na cabeça. (LN)
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/40259/visualizar/
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