Fagundes quer levar oposição e situação ao palanque de Dilma Coordenador da campanha em MT, senador eleito mira apoio do PP e PSD
Coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) em Mato Grosso, o deputado federal e senador eleito Wellington Fagundes (PR) informou que a estratégia para fortalecer a petista no Estado é reunir oposição e situação no mesmo palanque.
A tática, segundo Fagundes, é convidar para apoiar a candidata petistas os líderes de partidos como o PP e o PSD.
Em Mato Grosso, o primeiro fez composição com o governador eleito Pedro Taques (PDT), e tem como maior representante o vice-governador eleito Carlos Fávaro.
Fávaro declarou, no início do primeiro turno, que seu apoio era para a reeleição de Dilma. Taques, no entanto, faz oposição à presidente e, na quarta-feira (8), declarou apoio a Aécio Neves (PSDB).
No caso do PSD, que teve como candidatos majoritários Janete Riva, ao Governo, e Rui Prado, ao Senado, o partido se manteve neutro no apoio a presidenciáveis.
“A ideia, agora, é aglutinar, reunir o maior número de partidos, com o objetivo de fortalecer o nome da presidente Dilma. Ontem [terça-feira,7], em reunião em Brasília, na qual ela estava presente, também estavam líderes do PSD, como Gilberto Kassab, e do PP, como Ciro Nogueira”, afirmou Fagundes.
“Aqui em Mato Grosso, a ideia é conversar com o vice de Pedro Taques e com líderes do PSD. Conversei com o deputado federal eleito Ezequiel Fonseca (PP), por exemplo. Enfim, vamos buscar todos os partidos. Esse segundo turno é mano a mano, força a força, e precisamos fortalecer Dilma em Mato Grosso”, completou o parlamentar.
Visita a Mato Grosso
O senador eleito Wellington Fagundes (PR) também afirmou que trabalha com a expectativa de que Dilma Rousseff visite Mato Grosso, na campanha do segundo turno.
Durante os 90 dias de campanha do primeiro turno, a petista não visitou o Estado.
A “presença” da presidente ocorreu apenas em horário eleitoral do então candidato a governador Lúdio Cabral (PT).
“Esperamos que ela venha, porém também sabemos que é complicado, porque o segundo turno é muito mais acirrado e curto. Temos a certeza, no entanto, de que ou ela ou o vice, Michel Temer (PMDB), devem vir ao Estado”, completou o senador eleito.
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