Eder depõe em 2º processo da Ararath O depoimento é referente ao segundo processo da Operação, em que ele é réu junto com o ex-secretario-adjunto de Fazenda Vivaldo Lopes
O ex-secretário de Estado, Éder Moraes Dias compareceu a sede da Justiça Federal nesta sexta-feira para prestar novo depoimento junto referente ao seu suposto envolvimento nos esquema criminoso investigado por meio da operação Ararath.
Na oportunidade, o peemedebista voltou a reafirmar a sua inocência. “Reafirmo a minha inocência em todos estes processos. A cada depoimento que venho prestar na Justiça Federal, cada vez mais vai sendo comprovada a minha inocência. Ao final vou provar a minha inocência”, enfatizou.
O depoimento de Éder é referente ao segundo processo da Operação, em que ele figura como réu junto com o ex-secretário adjunto de Fazenda, Vivaldo Lopes. Ambos foram ouvidos no dia de ontem (10). A Ararath visa desarticular um esquema de lavagem dinheiro público por meio de empréstimos obtidos junto à factorings e bancos privados.
Vivaldo não quis se manifestar a cerca de sua possível participação. O advogado Ulisses Rabaneda, responsável por sua defesa, entretanto, garante que comprovará em juízo a inocência de seu cliente.
Conforme o jurista, o ex-secretário apenas cedeu a conta bancária de sua empresa para realização dos repasses referente ao patrocínio do Mixto Esporte Clube, que na época era presidido por Eder.
Os recursos na ordem de R$ 530 mil seriam usados para custear despesas do clube, como pagamento de jogadores. O argumento era de que Eder não poderia receber os valores por questões na Justiça do Trabalho.
Por conta disso, Éder e Vivaldo são réus no segundo processo oriundo da Operação Ararath, no qual são acusados de crime contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. Este processo foi desmembrado do primeiro referente à Operação a pedido da defesa de Vivaldo.
O juiz federal Jeferson Schneider, responsável por este processo, ouviu nesta quinta-feira (09) as últimas testemunhas: o advogado Kleber Tocantins e o arquiteto Abel de Oliveira.
Na oportunidade, o jurista garantiu em juízo que não conhece o ex-secretário de Fazenda. Já o arquiteto, disse que apenas prestou serviços a Eder. Ele foi o responsável pela construção de sua residência no condomínio Florais Cuiabá.
Com o final das oitivas, o magistrado abriu prazo para alegações finais do Ministério Público e das defesas dos réus. A expectativa é de que a sentença saia ainda na primeira quinzena de novembro.
Além deste processo, o peemedebista, juntamente com sua esposa, Laura Tereza Dias, e o superintendente do Bic Banco em Mato Grosso, Luiz Carlos Cuzziol, também responde a outra ação também referente à Operação.
Deflagrada em novembro do ano passado, a operação Ararath já teve seis fases realizadas. Ela investiga prática de lavagem dinheiro público por meio de empréstimos obtidos junto a factorings e bancos privados, além de crimes contra o sistema financeiro.
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