1º ato pró-Dilma será segunda
O coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), deputado federal Wellington Fagundes (PR), anunciou a realização de um ato pró-Dilma na segunda-feira à noite no Hotel Fazenda Mato Grosso que deverá reunir prefeitos, vereadores e lideranças partidárias dos aliados do governo federal.
Além de PT, PMDB, PR, PCdoB e Pros, que estiveram juntos no primeiro turno, o grupo terá ainda PSD e PP para dar base à campanha de Dilma no Estado. Apesar de ser da base do governo, o PDT liberou os filiados em Mato Grosso e, com isso, o senador Pedro Taques (PDT), eleito governador, irá liderar o movimento pró-Aécio. Um ato já foi realizado ontem pela campanha do tucano.
Fagundes disse que o objetivo principal da campanha é passar para a população os avanços conquistados durante a gestão petista e neste sábado visitará a obra de duplicação da BR163/364 entre a Serra de São Vicente e a cidade de Jaciara.
Nesta agenda deverá conversar com as pessoas e mostrar as ações do governo federal.
“Nunca se teve tanto investimentos em Mato Grosso como agora e em todas as áreas. Precisamos mostrar isso para que a Dilma tenha o reconhecimento da população mato-grossense”, afirmou.
O PT nunca venceu uma eleição em Mato Grosso e o desafio é ainda maior, uma vez que Pedro Taques, vitorioso neste pleito, tem trabalhado fortemente para Aécio Neves (PSDB).
Fagundes admite que o pedetista influenciou na vitória do tucano em Mato Grosso, mas agora a situação é diferente. Um dos pontos elencados pelo parlamentar era a falta de estrutura da campanha de Lúdio Cabral (PT) para chegar aos municípios.
Fagundes manterá boa parte da estrutura de sua campanha ao Senado para ajudar neste segundo turno, como a equipe de comunicação. O comitê dele será ocupado para a distribuição de material da Dilma e ele continuará a cumprir agenda no interior fazendo campanha para garantir a reeleição da Dilma.
A comparação entre os governos do PSDB e PT será a estratégia para convencer os eleitores mato-grossenses, que possuem um perfil mais conservador e demonstram grande rejeição ao PT.
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