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Sábado - 11 de Outubro de 2014 às 12:52

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O ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB), irá para o enfrentamento neste segundo turno para garantir a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e, principalmente, a vitória dela em Mato Grosso.

“Hoje Mato Grosso entra no governo federal, coloca ordem, direciona recursos e, modéstia à parte, tem um ministro bem articulado. Trouxemos a presidente durante três vezes e abrimos as portas para o setor produtivo, seja no Dnit, seja na Casa Civil”.

Por outro lado, Geller também admitiu a falha de ter se ausentado do Estado durante a campanha de primeiro turno para presidente e ter acreditado nas pesquisas que apontavam para uma vitória de Dilma Rousseff (PT).

Além disso, ele acredita que o crescimento de Pedro Taques (PDT) e a falta de estrutura na campanha de Lúdio Cabral (PT) tenham influenciado para vitória de Aécio Neves (PSDB), em Mato Grosso.

Só que deixando os erros para trás, o ministro agora irá se dedicar, quase que exclusivamente, à campanha em Mato Grosso, até porque Dilma foi derrotada principalmente nas cidades ligadas ao agronegócio. Ele garantiu que irá visitar todos os polos nos fins de semanas.

Nesta sexta-feira estaria em Lucas do Rio Verde para conversar com os produtores e deve seguir para outros municípios neste fim de semana.

Geller estuda até mesmo a possibilidade de se ausentar do cargo para poder se dedicar ainda mais à campanha.

Ao lado do deputado federal Wellington Fagundes (PR), eleito senador e escolhido para ser o coordenador-geral da campanha da Dilma em Mato Grosso, o ministro deverá ajudar também na estruturação da campanha.

“Vou fazer este enfrentamento e todos os finais de semana estarei viajando para um município-polo do agronegócio buscar este reconhecimento aos avanços conquistados pelo governo Dilma e se coloque a mão na consciência para lembrar o que foi o governo FHC para o agronegócio em Mato Grosso”, defendeu o ministro.

Num comparativo com a era FHC, ele lembra que foi em 1998 que as multas ambientais colocaram os produtores na ilegalidade e criminalizou o setor e somente no governo Dilma, com a regulamentação do Código Florestal, é que se deu segurança jurídica aos agricultores. Geller elenca ainda as linhas de crédito liberadas para o setor que saltou de R$ 25 bilhões para R$ 153 bilhões com juros que antes era de 12% e hoje varia entre 3,5% a 5%, bem abaixo da média da inflação.

Ainda na área de logística, o ministro lembra que a conclusão da BR-163 era um sonho e só foi realizado durante o atual governo. Por ela se escoam cerca de 20 milhões de toneladas de grãos pela rodovia. Além de outras ações importantes, como a chegada da Ferronorte até Rondonópolis e projetos para construção de novas ferrovias.

Com este cenário comparativo, Neri pretende trazer o setor com ele. Uma das dificuldades será a disputa interna com a liderança de Carlos Fávaro (PP), que mudou de opinião e resolveu seguir Pedro Taques (PDT) apoiando Aécio Neves (PSDB).

Os grandes produtores estiveram ao lado da campanha do pedetista e foram os principais financiadores. Agora, a expectativa de Neri e de Wellington Fagundes é fazer o setor mudar de lado. 





Fonte: Do DC

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