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Policia MT
Sexta - 17 de Outubro de 2014 às 04:39

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De acordo com a delegada Anaíde Barros, da DHPP, apesar de não terem levado nada, crime foi tentativa de latrocínio
De acordo com a delegada Anaíde Barros, da DHPP, apesar de não terem levado nada, crime foi tentativa de latrocínio

O empresário do ramo de eventos José Aparecido Bravo, de 53 anos, foi assassinado na tarde de ontem com cinco tiros, em sua residência, no bairro Santa Cruz II, em Cuiabá. Um suspeito foi preso. De acordo com a Polícia Civil, ele trabalhava como pedreiro em uma obra na casa da vítima.

O latrocínio aconteceu por volta das 15 horas, quando dois homens tocaram o interfone e pediram água. A empregada, ao abrir a porta, foi surpreendida e rendida. Em seguida os bandidos renderam também Bravo, a esposa, e outras quatro pessoas que trabalhavam na construção de uma piscina.

A dupla pedia por joias e objetos de valor. Em determinado momento, o celular do empresário começou a tocar. Quando foi tirá-lo do bolso, um dos bandidos acreditou que se tratava de uma reação, e disparou cinco vezes, atingindo o tórax e a cabeça. A dupla fugiu sem levar nada.

Em seguida, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas diante do desespero, a esposa colocou o marido dentro do veículo da família e seguiu rumo ao Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. Na avenida das Torres, quando se deparou com o Samu, ela sinalizou, mas Bravo já estava morto. A mulher entrou em estado de choque e foi levada ao hospital.

De acordo com as informações repassadas pela Polícia Civil, no momento da fuga, o celular de dos bandidos caiu. Ao ligarem para o último número discado, teria tocado o telefone de R.F.S., 24 anos. Ele está sendo apontado como informante, pois trabalhava na obra da casa.

A polícia ainda busca os dois bandidos, que no momento da fuga, bateram um Fiat Pálio em uma residência no bairro Planalto e continuaram a pé. Segundo um policial da base comunitária do bairro, um dos envolvidos seria “Ratinho”, conhecido na região pelo envolvimento com crimes.

“O pessoal aqui da região já sabe quem é. Os moradores também filmaram o momento em que eles saíram correndo”, disse o policial ao Diário. R.F.S. também mora na região.

De acordo com a delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apesar de não terem levado nada, não desqualifica o latrocínio (roubo seguido de morte). “A intenção era roubar, a morte foi decorrente”, disse a delegada.

Na casa do empresário, que era proprietário de uma empresa de produção artística, amigos e familiares chegavam aos poucos após receberem a notícia.

Testemunhas serão ouvidas e imagens do circuito interno de segurança da casa da família já estão em posse da polícia.

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) vai assumir as investigações. Casado, Bravo deixa a esposa e dois filhos adolescentes. Conhecido por seu trabalho na área de eventos, ele também iniciava investimentos no setor mineral. 





Fonte: Do DC

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