Polícia prende pedreiro suspeito de facilitar ação de assaltantes José Bravo foi assassinato com cinco tiros dentro de sua casa, em Cuiabá
O pedreiro Robson Ferreira de Souza, de 24 anos, foi preso como suspeito de ter facilitado a entrada dos assaltantes na residência do empresário José Aparecido Bravo, de 53 anos, que foi morto a tiros na tarde desta quinta-feira (16), no bairro Santa Cruz, em Cuiabá.
O suspeito trabalhava na residência, na construção de uma piscina. A família do empresário disse que ele abriu o portão e auxiliou os assaltantes a entrarem na casa.
Na ação, os bandidos fizeram a família refém e assassinaram o empresário com com cinco tiros.
O suspeito fugia por um matagal quando foi capturado pelos policiais do 3º Batalhão da Polícia Militar. Ele será ouvido ainda nesta quinta-feira (16), e poderá ser transferido a um presídio de Cuiabá, já que foi preso em flagrante.
O delegado Rogério Amorim, da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf), irá interrogá-lo, por conta do crime se tratar de uma tentativa de roubo seguida de morte.
Celular e tiros
A delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), esteve no local do crime e ouviu dos familiares que estavam na casa no momento do assalto a residência e afirmou que os criminosos apenas atiraram e fugiram, sem levar nada da casa.
“Os criminosos atiraram quando o empresário ia pegar o celular do bolso. A família disse que eles pediam joias, celulares e dinheiro. Quando a vítima foi puxar o celular, um dos ladrões atirou cinco vezes e fugiu, sem levar nada da residência”, afirmou a delegada.
De acordo com testemunhas, que preferiram não se identificar, a dupla armada entrou na casa pelo portão da frente.
“Eles estavam armados e tudo foi muito rápido. Três ficaram aqui fora e outros dois entraram. Após alguns minutos, só ouvi tiros e sai correndo também. Foi tudo muito rápido. Eles fugiram a pé, e não vi mais nada. Só gritos dentro da casa”, contou um vizinho.
A tentativa de assalto seguida de morte aconteceu por volta das 15 horas, quando o empresário José Aparecido Bravo estava em casa com a família.
A delegada Anaíde Barros afirmou que, mesmo sem ter levado nenhum pertence da residência, o crime será tratado como latrocínio.
“A intenção de roubar qualifica o crime. Eles não roubaram nenhum celular da casa, mas entraram aqui para roubar e acabaram matando uma pessoa. Por isso, quando forem presos, os assaltantes serão enquadrados em roubo seguido de morte”, disse.
O morte do empresário será investigada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf).
Câmera
No local do crime, peritos confirmaram que em frente, e dentro da casa, há várias câmeras de segurança, que ajudarão na identificação dos criminosos.
As imagens serão analisadas ainda nesta semana e serão anexadas como provas do latrocínio. Outras câmeras, instaladas na rua do crime, também serão vistoriadas pelos peritos da Polícia Técnica do Estado (Politec).
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