Pivetta admite “medidas impopulares” na gestão de Taques Decisão deve ser tomada já nos primeiros dias de Governo, diz coordenador de transição
O coordenador de transição do governador eleito Pedro Taques (PDT), prefeito Otaviano Pivetta (PDT), admitiu nesta semana que a administração tomará “medidas impopulares”, já a partir do primeiro ano.
Dentre as medidas iniciais, a primeira seria a demissão de funcionários em cargos de confiança, os denominados comissionados.
Conforme Pivetta, hoje, são 6.400 servidores em cargos de confiança, número que inclui, também, concursados. Exclusivamente comissionados são 2.400.
"Sabemos que serão medidas impopulares, mesmo porque, demitir sempre é impopular, tirar o emprego de alguém, cortar despesas, é impopular"
“Sabemos que serão medidas impopulares, mesmo porque demitir sempre é impopular, tirar o emprego de alguém, cortar despesas, é impopular. O Estado, no entanto, está em seu limite de responsabilidade fiscal”, disse.
Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Estado pode destinar até 60% de seu orçamento para a folha de pagamento.
De acordo com Pivetta, caso a administração permaneça no próximo ano com o número e servidores que possui, “estouraria” o limite constitucional.
“Além disso, esses comissionados representam esse atual Governo. São cargos de confiança exclusivos desta administração. Portanto, assim como o Governo, os cargos terminam no dia 31 de dezembro deste ano”, disse.
Ainda sem um número exato de possíveis demissões, a expectativa do coordenador de transição é de que as demissões cheguem a 70%.
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