Silval entregará 25% das obras no Estado
Dos 2 mil quilômetros de obras de pavimentação do programa MT Integrado, cerca de 500 km devem ser concluídos até o 31 de dezembro, último dia do governo de Silval Barbosa, cerca de 25% do previsto. Contudo, o titular da Secretaria de Transportes e Pavimentação Urbana (Setpu), Cinésio Nunes de Oliveira, disse que se for contabilizar os serviços executados como a terraplanagem chega a metade da execução do programa. Se o próximo governo mantiver o mesmo ritmo de trabalhos, o secretário estima que até o final do ano o MT Integrado, vai interligar 44 municípios do Estado com asfalto.
Apesar de um conjunto de 58 obras, apenas a MT-412, entre Canabrava do Norte e a BR-158, trecho de 22 km, esta concluído. Até o final do ano nenhuma outra obra do programa deve ser inaugurada devido ao programa de pontes não ter sido executado. “A parte da pavimentação tem, mas temos o programa de pontes e dificilmente vamos inaugurar obras de pavimentação de rodovias sem as pontes”, comentou o secretário.
A expectativa do secretário é de assinar com o banco para que seja dada a ordem de serviço ainda neste mês para a execução de 230 pontes. “Uma pena que não pudemos fazer isso antes, mas a previsão é dar a ordem de serviço por unidade”.
O secretário espera ainda neste ano também licitar, de novo, a obra do Rodoanel de Cuiabá e Várzea Grande. “Tivemos dificuldades e teremos que licitar de novo, a gente se depara com um problema e depois com outro. Acho que agora finaliza e vamos lançar os editais inclusive o do Rodoanel de Várzea Grande para ficar redondo como quer o Dnit e o Tribunal de Contas para não ter problema futuro. Os dois serão executados simultaneamente. Vamos entregar a licitação pronta para o próximo governo tocar a obra e executar com os recursos que estão em caixa”.
Ao fazer o balanço dos dois anos em que esta a frente da Setpu, Cinésio diz que se sente realizado por ter executado o MT Integrado, ainda que parcialmente. “Tudo o que esperei fazer saiu acima da minha expectativa. Eu tinha muita preocupação em não fechar o programa, mas ele aconteceu. A questão não é concluir, mas fazer acontecer”.
Uma das etapas mais difíceis, segundo o secretário, foi a questão ambiental por demandar tempo e pesquisa, além da burocracia do Banco do Brasil e BNDES. “Temos uma secretaria com uma metodologia de trabalho ao longo de décadas, às vezes até acomodada com procedimentos e ao se deparar com um programa dessa grandeza com o banco exigindo tudo, encontramos dificuldades porque o próprio órgão não estava preparado para essa demanda de exigências, mas tivemos apoio de um conjunto de governo para superar” .
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