Eleita corregedora-geral, Maria Erotides buscará celeridade e ética
Eleita corregedora-geral da Justiça, a desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak anunciou na última quinta-feira (16) que buscará entregar uma justiça muito mais célere ao cidadão e avisou que irá cobrar condutas éticas de todos. No mesmo dia em que Erotides foi preferida por seus pares, Paulo da Cunha foi eleito presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso para o biênio 2015/2016.
Maria Erotides disse ter aceitado a indicação do Tribunal Pleno por ter o compromisso de todos os desembargadores de que eles atuarão em conjunto. Ela citou ainda a impossibilidade do desembargador Rui Ramos de estar na função, em virtude do convite para atuar no Conselho Nacional de Justiça.
Quanto ao trabalho que terá que desenvolver, a magistrada lembrou que Mato Grosso é um estado imenso e reconheceu a existência de um estoque grande de processos antigos, que precisam de impulsionamento. Porém, disse que só agora, depois da eleição, irá procurar o atual corregedor, desembargador Sebastião Moraes Filho, para fazer um levantamento da situação real da Primeira Instância. “Queremos um Judiciário eficiente, mas acima de tudo muito próximo da população” afirmou Maria Erotides.
Mas pelo conhecimento que tem do Poder Judiciário e pelas informações colhidas em suas visitas às comarcas, a magistrada antecipou que para garantir a celeridade no trâmite processual que a sociedade tanto deseja será necessário um incremento no número de servidores e de melhorias na gestão dos processos.
Em relação à primeira gestão com duas mulheres na Diretoria do TJMT, a desembargadora argumentou que será uma experiência interessante e que espera não decepcionar o povo de Mato Grosso. “Vamos continuar atuando assim, debaixo da proteção de Deus, mas sem temor, depois de 63 anos de idade e 30 anos de magistratura a gente não pode conhecer o medo”.
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