Polícia tenta identificar suspeitos de matar avô que evitou estupro de netas Delegado disse que polícia está checando uma denúncia sobre um suspeito. Buscas estão sendo realizadas em Cuiabá para encontrar um dos autores.
Uma nova denúncia pode levar a Polícia Civil a localizar um dos suspeitos de ter assassinado o sargento aposentado do Exército, Paulo Nunes, de 68 anos, morto a tiros ao defender as duas netas dele de um estupro, no dia 14 deste mês, no Bairro Goiabeiras, em Cuiabá. Segundo o delegado Walfrido Franklin do Nascimento, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a polícia recebeu uma informação sobre o nome e a região em que o suspeito morava da capital mato-grossense, que não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.
“Recebemos uma informação de um nome e uma determinada região de Cuiabá. Estamos investigando isso. Estamos realizando diligências nessa região no sentido de esgotar as pessoas com esse nome”, pontuou Walfrido. O delegado informou que até o momento seis pessoas foram ouvidas. “Agora o pessoal está em campo e conforme o resultado desse trabalho podemos ouvir mais pessoas”, disse.
Usando capacete, os dois criminosos renderam uma das vítimas, de 12 anos, na frente da casa da família de Paulo Nunes e entraram no local, onde estavam as outras duas vítimas, de 12 e 18 anos. Dentro da casa, eles mandaram que as irmãs de 12 e 18 anos e a amiga delas tirassem a roupa. E, nesse momento, o idoso apareceu e, com um facão, defendeu as netas. Ele deu um golpe de facão no braço de um dos criminosos e depois foi alvejado por vários disparos.
De acordo com as vítimas, os suspeitos fugiram em uma motocicleta e em um carro de passeio. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, porém, o idoso morreu ainda dentro da casa.
A Polícia Civil não conseguiu fazer o retrato falado dos suspeitos, pois eles usavam capacete para esconder o rosto. Nas imagens obtidas através das câmeras de segurança próximas a residência das vítimas dois homens são vistos em uma motocicleta, mas o delegado disse que não é possível afirmar que esses homens sejam os suspeitos do crime. “Aparecem de fato uma motocicleta montada por duas pessoas, acreditamos que sejam eles, mas as imagens não possibilitam identificar quem são”, esclareceu.
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