Geller diz que há possibilidade de permanecer no ministério caso Dilma vença
O ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB), desconversou sobre sua permanência no cargo após 2014. Questionado por Só Notícias, ele não esclareceu se já existem tratativas para sua continuidade à frente da pasta caso a atual presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), vença as eleições no segundo turno. Geller se limitou a dizer que “existe vontade e tenho condições de permanecer como ministro. Considero minha presença muito forte, mas antes de tudo é preciso ganhar as eleições”.
Ele afirmou que para conseguir a vitória para Dilma, no Estado, é necessário mostrar ações que o governo implementou. “Mato Grosso foi contemplado com grandes obras, principalmente na parte de infraestrutura, como a BR-163 que agora está sendo concluída. Em cima dessas ações que precisamos focar para ganhar as eleições. Estamos muito motivados”.
Geller também comparou os avanços na era petista com a gestão do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Quem não se lembra de 2006, quando a agricultura toda estava praticamente falida? Nós conseguimos renegociar dívidas e as taxas de juros, que antes chegavam a 22%, diminuímos para abaixo da inflação. Sinop estava parada em função da criminalização das multas ambientais e hoje temos uma legislação adequada. Todos estes avanços têm que ser reconhecidos".
Geller chegou ao cargo de ministro em março deste ano, substituindo Antônio Andrade. Antes, ele foi secretário de Políticas Agrícolas na própria pasta. Em Lucas do Rio Verde, já foi produtor rural, empresário e vereador. Assumiu por algumas vezes o posto de deputado federal (ele foi suplente) e participou do Conselho Administrativo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Conforme Só Notícias já informou, ele esteve em Sinop, na quarta-feira (22), juntamente com outras lideranças políticas. Aproximadamente 250 pessoas participaram do ato pró-reeleição da presidente na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e encabeçado pelo coordenador da campanha em Mato Grosso, senador eleito Wellington Fagundes (PR).
As lideranças que apoiam a candidata também apresentaram dados do governo Lula-Dilma e reforçaram as propostas petistas para Sinop e região.
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